• CAPÍTULO DOIS || O DIAMANTE

54 8 0
                                    











<> AMYLIND <>

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.












<> AMYLIND <>


Toquei o sino do meu quarto assim que me levantei da cama, as criadas que claramente estavam esperando atrás da porta adiantaram os passos para começar a me banhar e me vestir para o desjejum.
— Alguma notícia? - fui breve, naquele exato momento igual a todo o resto da sociedade eu estava à espera de mais um panfleto da tal lady whistledown, e queria saber de primeira mão quais eram as suas considerações finais do baile de ontem.

Lilá entregou o panfleto em minhas mãos enquanto as outras duas criadas me despiam e me ajudavam a entrar na banheira, meus olhos vasculharam as palavras minúsculas como nunca feito antes, e o brilho em meu rosto foi sumindo até o último parágrafo, e então amassei o panfleto idiota com todo o ódio que tinha dentro de mim.

Esperava fielmente que minha mãe não tivesse lido e criando esperanças relacionadas ao senhor Bridgerton.
— O que foi senhorita? - perguntou Lilá apreensiva ao ver o panfleto amassado cair no chão. Me levantei da banheira assustando as pobres criadas que esfregavam minhas pernas.

— Mas, pra que tanta pressa? - eu suspirei.
— por favor Lilá, peça que meu desjejum seja adiantado, eu tenho compromissos hoje. -
— eu poderia saber que compromissos são esses? -
— achar outro pretendente que não seja o senhor Bridgerton. -

Segui o corredor até a sala de recepção da casa na intenção de já encontrar meu desjejum posto a mesa, mais para a minha surpresa minha mãe estava sentada em um dos sofás lendo algum jornal diário.
— Ah querida, que bom que acordou. -
— sim...- digo em desconfiança. — bem, pelo que eu saiba que tenho que tomar meu desjejum para receber os pretendentes. - ela riu de minha fala.

— Pretendentes? Ah sim...- seu bom humor estava estranho, me sentei na mesa e esperei que as criadas me servissem.
— Enquanto ao senhor Bridgerton? - respirei fundo.
— Mamãe, o senhor Bridgerton não está me cortejando. -
— Não é isso que a alta sociedade acha! -
— Bem, mesmo que ele estivesse, eu não deveria dispensar outros pretendentes por um que não demostra interesse algum em casamento. -

Os olhos de minha mãe se fecharam, ela fechou o jornal e o colocou sobre o seu colo.
— Como sabe disso? -
— Eu o conheço desde que éramos crianças, e aliás, é um Bridgerton. -
— Se até o irmão mais Velho dele casou ele irá casar também. -

Ela se levantou e se sentou ao medo lado.
— Eu não tenho interesse algum no sr.Bridgerton! -
— mas deverá ter, ele tem nome, status,riqueza, e além do mais é amigo da família, o que lhe torna um ótimo pretendente para você. - segurei o talher com força.
— Mesmo que eu tenha, o que garante seja um interesse mútuo? -

Meu inimigo cavalheiro | Benedict Bridgerton Onde histórias criam vida. Descubra agora