Capítulo 34

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1º de setembro de 1996

"Você está com seus livros? O espelho bidirecional? "
Sirius perguntou, olhando para a jovem bruxa como se ela estivesse indo para a guerra. Talvez de certa forma ela fosse. Não era uma guerra física que Hermione travaria, mas uma batalha mental todos os dias. Ele sabia que sua filha queria voltar ao castelo com os amigos, mas ela ainda era sua garotinha e cada fibra de seu ser gritava para protegê-la.

"Eu os tenho, eu prometo," ela afirmou, sorrindo suavemente, ajustando seu controle no porta-aviões de Bichento.

"E lembre-se de tomar suas poções todos os dias até Poppy liberar você. Não assuma isso sozinho."

"Juro solenemente que não vou fingir ser uma medibruxa e me purificar", ela riu e o abraçou com força. Inspirando seu perfume familiar, a tensão em seus ombros começou a diminuir. "Por favor, tenha cuidado, pai..."

"Você me conhece, gatinha," Sirius riu, beijando o topo de sua cabeça. "Eu tenho o tio Prongs como reserva. Vejo você na primeira lua cheia. Eu prometo."

"Vou mantê-lo seguro, Mi, não se preocupe," James assegurou a ela. Com um aceno final, Hermione relutantemente soltou seu pai, dando um passo para trás.

"Vamos, Lobinha, está na hora," Remus disse gentilmente. Hermione acenou com a cabeça uma vez antes de se lançar em Regulus e abraçá-lo com força.

"Vejo você no Natal," Regulus murmurou, abraçando-a de volta. "Se precisar de alguma coisa, escreva para mim no diário."

"Eu prometo," ela assentiu.

"Vamos, Mi", Harry gritou da porta aberta do trem. "Você não quer perder o trem!"

"Estou indo," Hermione riu, pegando sua transportadora de gato novamente.

"Comporte-se, Sirius," afirmou Remus, olhando nos olhos do marido. "Sem vingança, sem busca de vingança. Você os encontra e os coloca de volta onde pertencem. Você entendeu ?"

"Eu adoro quando você é mandão, Moony," o bruxo de cabelos negros sorriu. "Especialmente quando você faz isso em público."

"Fala sério, por favor," Regulus revirou os olhos.

"Eu estou Sirius."

"Essa piada não é mais divertida, amor," Remus riu. "Fique seguro. Quero dizer. Quero um marido para quem voltar para casa.

"Estarei seguro. Eu prometo," afirmou Sirius, pela primeira vez seu comportamento brincalhão cedendo sob os olhos de seu amor. "Você também esteja seguro. Fique de olho nela.

"Eu irei," ele assentiu, tomando o rosto do marido com reverência em suas mãos e beijando-o. "Eu te amo."

"Eu também te amo," Sirius afirmou apoiando a testa na de Remus antes de se afastar e piscar. "Agora vá em frente com meus pequenos encrencas. Aproveitem o melhor de suas vidas."

Com um último aceno, Hermione entrou no trem, Remus logo atrás dela, apenas seguindo caminhos separados quando o professor teve que se encontrar com os outros adultos que cuidavam das crianças no trem. Com os Comensais da Morte à solta, especialmente Bellatrix, ninguém se arriscava com a segurança dos alunos. A segurança em Hogwarts seria maior do que nunca, com uma equipe de Aurores em turnos rotativos, guardando o castelo. Os monitores, o monitor e a monitora-chefe também deveriam receber instruções sobre suas rondas e o que fazer ao primeiro sinal de problema.

"Aí está você," Draco sorriu, estendendo a mão para ela enquanto ela olhava para a cabine do trem. Com um pequeno sorriso se formando em seus lábios, ela gentilmente pegou a mão dele sem hesitação, permitindo que ele a puxasse para o espaço ao lado dele. "Eu estava começando a me preocupar porque Sirius não deixou você entrar no trem."

Hogwarts: Uma História (Versão Hermione)Onde histórias criam vida. Descubra agora