[continuação..]
— de última geração — digo ainda olhando pra mesma
—tem certeza que pegou a chave certa? — ele diz olhando para a picape
— claro que tenho, aqui oh, quinze — digo mostrando a etiqueta na chave
Bryan suspira, passa as mãos por seus cabelos castanhos de forma sedutora e de forma meio inquieta diz:
— é, acho que é isso — ele diz indo em direção a picape
Bryan põem a mão na maçaneta e ao puxar a maçaneta sai em sua mão
— porra Bryan! — digo pondo a minha na maçaneta prestes a entrar
— o que!? Essa porra tá caindo aos pedaços! — ele diz com a maçaneta na mão
— se você usasse menos força pra abrir a buceta de uma porta talvez ela não tivesse quebrado! — Bryan tenta por de volta
— você é burro!? Não vai entrar! Quebrou! Você quebrou! — digo apontando pra porta
— tá tá tá! — ele joga a massaneta no chão e entra ao carro
[06:22]
— pra onde a gente tá indo? — digo olhando pela janela
— pra cabine telefônica mais próxima — olho para Bryan
Ele parece concentrado na estrada.
— não é só ligar por um celular? É uma lista telefônica, o que pode dar errado?
— se for uma emboscada eles irão rastrear Kate — ele dá uma parada dramática — essa é a melhor agente que o Michel tem? Que merda em — ele sorri de forma sarcástica ainda concentrado na estrada
O que fez meu ódio por ele só aumentar.
— idiota.. — digo baixo
— não sou eu quem quer atender uma ligação perigosa em um celular comum — ele diz dirigindo
— porque você tem que ser tão insuportável em?
Por mais irritante que ele fosse, isso o deixava extremamente atraente.
— você me jogou pra cima deles Kate.
Eu preferia atender uma ligação perigosa em um celular comum do que me lembrar daquele dia, DAQUELE justo dia.
— não quero falar disso — digo virando o rosto pra janela novamente
— aposto que não — ele diz ainda concentrado
[Quebra de tempo]
Chegamos à cabine telefônica
— entrar — ele diz ao lado de fora
— vai você, eu fico de guarda aqui fora
— como se eu fosse deixar alguém que queria anteder uma chamada duvidosa num celular comum— será que dá pra esquecer isso? — digo entrando na cabine impaciente
— qual o número? — Bryan me entrega a lista e logo dígito o penúltimo número
Sempre começamos pelo penúltimo.
— eai? Alguma coisa? — ele diz do lado de fora
— tá chamando — digo enquanto escuto um barulho de espera se repetir no telefone
— alô? — uma voz feminina atende
— alô, quem se encontra? — digo ao ouvir sua voz
— quem é você!? — diz uma voz do outro lado da linha de forma irritada e alta
Estralo os dedos e imediatamente Bryan olha de forma atenta
— senhora.. com quem eu falo?
— suspiro— não interessa! Você me ligou! VOCÊ deveria saber quem eu sou!
— conseguiu? — pergunto a Bryan que nega com a cabeça — como é que é!? — a mulher pergunta atrás da linha
— olha senhora.. eu achei esse celular aqui no parque eu só liguei porque queria devolvê-lo, será que você pode me passar o seu endereço? — digo fechando os olhos com força rezando para que ela não desligasse
Porfavor não desligue..
— sem problemas, desculpe a inconveniência — ela diz mais calma
E assim foi, ela nos passou o endereço, o que poupou muito do nosso tempo.
— acha que esse é mesmo o endereço dela? — pergunta Bryan pela primeira vez interessado na resposta
— talvez, é uma hipótese — digo não olhando para ele, sinto seu suspirar
— "mulher que achou o celular" — ele ri
— vai se fuder, ela acreditou — justifico
Fomos em completo silêncio o caminho inteiro até o endereço passado pela mesma
Batemos a porta, e nada.
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Amor Suicida
RomanceBryan e Kate, os maiores agentes do FBI, são parceiros de trabalho, rivais, para ser mais exata. E então são chamados a uma missão de lavagem de dinheiro, até onde eles achavam que era, porém.. essa missão era muito mais que uma simples missão...