Sorrio terminando de enfaixar seu braço com delicadeza
— vai demorar muito ai? — ele me olha
— terminei — digo juntando algumas gases enxarcadas de sangue e algumas fitas adesivas de tentativas falhas
Levantei-me com todo lixo em mãos indo em direção as lixeiras seletivas que ficava logo ao lado da loja de conveniência na parte lateral
Jogo todo aquele resto de gases e materiais sujos de sangue no lixo sentindo minha cintura vibrar já pegando o celular para dar uma olhada
[mensagem de numero desconhecido]
Olho aos arredores e caminho em direção a Bryan já estendendo o celular a ele
— o que é isso? — ele diz olhando para mim nem sequer se dando o trabalho de ler a tela virada para ele justamente com esse objetivo
— reconhece esse número? — digo ainda esperando uma resposta
— conheço, é da agência — ele diz olhando os dígitos de cada número
— da agência? — viro o celular para mim dando uma olhada nos números
— sim, da agência. — afirma ele novamente
— quer dá uma passada lá? — desligo o celular olhando para Bryan
— tanto faz, vamos dá uma passada rápida, vai que eles estão precisando de ajuda, a gente está com tempo, relaxa — ele sorri
— vamos logo — digo guardando o celular em minha cintura de volta
— porque a pressa querida? — ele sorri me olhando
Olho para seus olhos castanhos sentindo meu rosto queimar
— não quer mesmo nada? — ele ri se referindo a loja de conveniência
— de onde tirou dinheiro? — digo o encarando cruzando os braços
— matei um cara inocente com um tiro na cabeça e roubei o dinheiro dele — arregalo os olhos olhando para Bryan de forma assustada
— é sério? — pergunto ainda meio em choque
— claro que não idiota — fecho a expressão no mesmo momento
— não duvido nada que tenha sido — ele ri
— vamos? Eu dirijo — um leve sorriso se forma em meu rosto ao ouvir isso
Dirigi o trajeto inteiro até a loja de conveniência.
Bryan sobe na moto indicando para que eu subisse na garupa
— vê se não faz merda, só temos mais essa — reforço
— não confia em mim? — ele diz num tom sarcástico e ri me olhando
— não mesmo — digo não o olhando de forma direta
— se você diz — ele inclica a cabeça levemente
Confesso que me senti levemente abalada por ter dito isso a Bryan, não é verdade.. eu confio nele
Fomos o caminho todo em completo silêncio, ele mal parece ter ligado
— chegamos — avisa ele quando chegamos em uma enorme trilha
— sabe pra onde vai? — digo olhando para a trilha que escurecia a cada passo a frente coberta de árvores e arbustos
— não faço ideia, abre a localização aí que a gente segue rapidinho — ele diz ainda sobre a moto
— pretende ir de moto? — digo olhando pra ele que não se deu nem o trabalho de descer da moto
— pretende ir a pé? — ele diz me olhando esperando uma resposta
Subo na garupa novamente sem pensar duas vezes com o celular em mãos ligado no GPS
Bryan entra com a moto na trilha
— vai com calma — digo assim que ele acelera em direção a trilha
— não temos muito tempo — ele diz a quase 180 por hora
— quantas horas? — pergunto fechando os olhos de leve quando o vento forte bate em meu rosto fazendo meus cabelos voarem de forma violenta
— umas 17 ou 16 horas — diz ele olhando no relógio de pulso
— acha que dá tempo de ajudar outros agentes? — digo olhando para ele
— vai ter que dá — ele diz se inclinando agora a 200 por hora
— eles não mandariam a localização a toa — diz ele
— tem razão — confirmo enquanto olho para o celular com a localização exata
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Amor Suicida
RomanceBryan e Kate, os maiores agentes do FBI, são parceiros de trabalho, rivais, para ser mais exata. E então são chamados a uma missão de lavagem de dinheiro, até onde eles achavam que era, porém.. essa missão era muito mais que uma simples missão...