As vezes eu queria voltar a minha infância. Não necessariamente pra viver a vida fácil e sem turbulência que uma vida de adolescente tem, mas sim pra alertá-la dos perigos que estariam por vir. Os traumas que não sabia como lidar e me massacram hoje em dia.
Ensinaria a pequena eu que a vida pode ter desafios, mas sempre há uma luz no fim do túnel. Nem sempre a vida vai se desenrolar do jeito que a gente acha.
Novos sentimentos, novos ciclos de amizades, novas escolas, amizades que nos abandonaram, amizades que nos traíram, novas moradas, pessoas importantes, obsessões novas, saudade, perda, angústia, inseguranças, felicidade, vitória, desânimo, guerras vencidas, guerras perdidas, confissões reveladoras.
Nem tudo é do jeito que a gente sonha ou espera, mas com um pouco de esforço, podemos moldar nosso futuro. Por conta do livre-arbítrio podemos fazer escolhas, cabe a nós mesmos escolher o caminho certo. E eu queria ter guiado minha pequena versão do passado para um trajeto com menos dor e angústia, um caminho sem arrependimentos mas ao mesmo tempo seguro.
Mas infelizmente (ou felizmente) nossos erros fazem o que nós somos hoje, e sem meus erros e aprendizagem, não teria chegado aonde eu cheguei hoje.
Se eu mudei? Mudei e muito, mas ainda sim tem a essência da pequena eu de 8 anos que amava brincar de boneca e amava a vida que tinha, mesmo com problemas eu sabia sorrir. E a pequena eu me deixou esse legado, sorrir mesmo quando tudo está caindo em ruínas.
05/11/23
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PENSAMENTOS PENSANTES
RandomApenas textos que escrevo quando estou com criatividade e preciso botar pra fora o que vem na minha mente.
