11- "E se"

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Um ano atrás

– Aham , sou o marido dele - respondeu a pergunta apos acabar de atender o telefone -Oque?- bakugou dizia no telefone deixando a xícara que bebia café cair no chão - Em qual hospital?!?- O loiro ficou quieto por alguns segundos tentando respirar fundo enquanto ouvia, e logo desligando o celular no mesmo instante.

Sem pensar mais bakugou ligou para denki fica de olho em katsuo , a criança de apenas três anos que dormia no quarto, e assim que o mesmo chegou , bakugou entrou no carro e correu para o hospital que havia recebido informações onde izuku estava, talvez fosse um trote, tinha que ser um trote.

Assim que chegou na recepção do hospital a enfermeira o arrastou para a área de emergência com pressa.

– O senhor estava estava nas chamadas de emergência - andavam rápido por inúmeros pacientes doentes e em estado crítico - Então ligamos de imediato , o senhor me confirma se o conhece

–Certo - bakugou ansioso, veria que era um engano, e que a pessoa que sofreu um acidente não era o seu izuku , ele não podia fazer isso consigo.

– Tudo bem - a enfermeira respirou fundo , como se tivesse dando um tempo para bakugou se acalmar , antes de abrir a cortina

E a enfermeira abriu a cortina , mostrando um homem ensanguentado que tinha gesso na sua perna esquerda e no seu braço direito, junto com uma grande ferida do lado da cabeça a qual parecia estar aberta e só tinha um curativo inprovisado.

Bakugou sentia seu chão desabando , conhecia aquele rosto em qualquer lugar, mesmo estando todo quebrado, o conhecia, seu coração estava apertado.

–Oh meu deus...- bakugou disse com a respiração pesada se segurando na cama para não cair

– Senhor, precisamos da sua assinatura para iniciar uma cirugia de risco , ele perdeu muito sangue e continuará perdendo, precisamos da assinatura de um familiar urgentemente - disse de imediato tentando não parecer insensível.

Bakugou mal conseguia processar o que estava acontecendo. Seu corpo tremia involuntariamente enquanto ele assentia rapidamente para a enfermeira. Ele sabia que não podia se permitir desmoronar agora, não enquanto Izuku precisava dele.

Com mãos trêmulas, ele assinou os papéis sem sequer ler o que estava escrito. Sua mente estava cheia de pensamentos turbulentos, preocupações e medos. Ele só conseguia se concentrar em uma coisa: Izuku. Precisava se certificar de que seu esposo ficaria bem.

– Levem ele para sala de cirurgia urgentemente! - A mulher disse vendo alguns enfermeiros começarem a puxar a maçã , bakugou segurava a mão de izuku e corria ao lado da maca, mas seu coração despedaçou quando os seguranças dizendo que ele não poderia adentrar o centro de cirugia, só sentia a mão de izuku se afastar da sua casa vez mais.

– Ele é meu marido! - Bakugou gritou fervendo de raiva com o enfermeiro

–Se acalme senhor...- o mesmo disse calmo - confie nos médicos e tenha paciência

– Paciência??- queria gritar e chorar mas não varia isso, não agora , só queria que izuku acordasse e ficasse bem, queria que a cirugia desse certo logo para manda izuku a um hospital melhor não um pronto-socorro

Enquanto esperava ansiosamente pelo término da cirurgia, Bakugou não conseguia evitar a sensação de culpa que o consumia. Se ao menos tivesse estado mais atento, se ao menos não tivesse deixado Izuku sozinho naquele dia. Mas agora não era hora para se perder em pensamentos de arrependimento. Ele precisava ser forte, tanto por si mesmo quanto por Izuku e Katsuo.

Finalmente, depois de uma espera agonizante de exatamente 12 horas horas, o cirurgião emergiu da sala de operações para dar notícias. O coração de Bakugou parecia querer saltar do peito enquanto ele aguardava ansiosamente.

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⏰ Última atualização: Apr 24 ⏰

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Eu quero você, de novo! [Bakudeku]Onde histórias criam vida. Descubra agora