Bebidas e macaroni

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Natasha's P.O.V.:

  Andei até Steve, ignorando a cara de cachorro abandonado da minha irmã. As malas já haviam sido pegas pelos meus "familiares".


--- O que ela disse? Parecia que eram uns xingamentos. --- ele andava ao meu lado. Minha família andava trás de nós. Podia ouvir risadinhas da Melina e Yelena, e dinheiro entre as duas. Estavam apostando algo. Odeio apostas desse tipo. Prefiro as que tem velhos ricos, é muito fácil persuadi-los quando se é uma mulher (ou uma menina, para eles, a idade não importa)


--- Por que eram. Nessa família todos são bocas sujas. --- o encarei com um leve sorriso. --- Ei, podemos parar em uma peixaria? A Yeye não come carne, nem a Melina.


---- Claro, eu paro sim. --- ele sorriu. Percebi que já estávamos no estacionamento, mas ainda longe do carro. O aeroporto era grande, só que o portão 11, o local onde o carro estava no estacionamento, e a conversa, fez com que parecesse um lugar pequeno.


--- Muito obrigada. --- falei, vendo onde o carro estava, andando até a porta do passageiro.--- muito bem caros passageiros, coloquem suas malas na mala do carro e entrem.


--- Tu não vais ajudar ele? --- Yelena falava, arqueando a sobrancelha e dando um leve sorris sarcástico quase imperceptível (mas eu noto, sempre noto os pequenos detalhes) --- ou vai dirigir? Como fez em Budapeste, com o carro preto e a minha moto? Cuidado loirinho. A última vez em que estávamos juntas, há! Foi tudo destruído. É claro, as circunstâncias não eram boas, mas ainda assim (risos). Ela não é boa dirigindo. --- O sotaque russo muito evidente se misturava com o inglês. É algo comum quando o inglês não é a melhor língua para se estudar com uma menina de 6 anos que deveria brincar com Barbies em vez de saber usar uma arma de fogo.


--- Em primeiro lugar, eu sou boa dirigindo sim, principalmente moto, segundo, as nossas situações eram horríveis, completamente deploráveis, terceiro, sempre alguma coisa é destruída, é melhor um carro e depois pagar do que o seu ou o meu corpo e irmos para um caixão. Quarto, trouxe a guitarra?--- a olhava fixamente, encostada na porta do carro, com os braços cruzados.


--- Sim, eu trouxe esse presentinho. Ainda é na época do aniversário né?--- ela tocou em uma caixa enorme que foi recentemente colocada no porta-malas do carro, com um sorrisinho em seus lábios.--- ou já passou? --- o sorriso sumia aos poucos.


--- Já passou. Mas, tem o Natal que está bem próximo. Não se preocupe.--- seu sorriso voltou. Com mais força. Parecia uma criança de 6 anos quando ganhava uma viagem surpresa para a Disney. Um sorriso largo, aberto, ela estava tão animada/feliz, que seu cenho estava franzido demais.--- colocaram todas as malas no carro?--- eles assentiram --- ótimo, vamos. --- Entrei no lugar do passageiro.


--- Não vai dirigir? Achei que iria. --- Yelena disse, ela estava no banco do meio, com o sinto colocado e os braços cruzados.


--- O querido Rogers não vai permitir eu tocar o seu querido carro. --- Falei ironicamente, virei o rosto para fita-la. Estava dando uma risada anasalada. Melina estava do lado direito, e Alexei no esquerdo. --- Né, Capitão? --- o encarei, ele já estava sentado. Colocando a chave no carro. Sorri docemente (mas ainda assim, de forma sarcástica).

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⏰ Última atualização: Apr 24 ⏰

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Uma viúva entre os VingadoresOnde histórias criam vida. Descubra agora