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Capítulo 48: Na Sombra da Escuridão

Na cela da base dos Vigilantes da Cidade, Aline adentrou o ambiente tenso onde seu irmão, agora mergulhado na escuridão como vampiro, estava aprisionado. Uma aura sinistra pairava entre eles, carregada com o peso das escolhas passadas e a incerteza do futuro.

"Dragãozinho..." A voz do vampiro soou, fria e distante, ecoando pelas paredes de pedra da cela. "Veio me visitar novamente? Você realmente não desiste, não é mesmo?"

Aline permaneceu firme diante dele, seu olhar penetrante revelando a mistura de dor e determinação em seus olhos. "Eu nunca desistirei de você, João. Por mais sombrio que o seu caminho possa parecer, ainda há esperança para você."

O vampiro soltou uma risada sombria, sua expressão encharcada de sarcasmo. "Esperança? Para um monstro como eu? Não seja ingênua,maninha. Eu já abracei a escuridão. Não há volta para mim."

Aline sacudiu a cabeça, recusando-se a aceitar sua resignação. "Você sempre teve a capacidade de escolher, João. Mesmo agora, mesmo com a humanidade desligada, ainda há uma chance de você encontrar redenção."

O vampiro se aproximou das grades, seus olhos brilhando com uma luz perversa. "Você realmente acredita nisso,mana? Que eu possa ser salvo da minha própria escuridão? É engraçado... quase como um conto de fadas."

Aline manteve seu olhar firme, sua determinação inabalável. "Eu sei que é uma batalha difícil, João. Mas enquanto houver vida, haverá esperança. Eu estarei aqui, ao seu lado, lutando por você até o fim."

O vampiro contemplou suas palavras por um momento, uma sombra de emoção passando por seus olhos antes de ser engolfada pela escuridão. "Você é uma tola, chuchu amargo . Mas... obrigado. Por não desistir de mim, mesmo quando eu já me dei por vencido."

Com um último olhar de despedida, Aline se afastou da cela, deixando seu irmão para trás na escuridão. Enquanto caminhava pelos corredores sombrios da base, ela sabia que a batalha pela alma de seu irmão ainda estava longe de terminar. Mas ela estava determinada a continuar lutando por ele, mesmo que isso significasse enfrentar as sombras mais uma vez.

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