You and I ~ Renato Garcia

eita #2

— MAIS QUE DESGRAÇA!

gritei jogando o celular na parede em minha frente enquanto escorreguei na parede atrás até estar sentada no chão começando a chorar.

— Mi, o que tá acontecendo amor?

Renato entrou correndo no quarto correndo em minha direção.

— Ele não para mor, eu não aguento mais! ELE VAI TE MATAR RENATO!

Chorei com as mãos sobre os ouvidos. Desesperada.

— Ei, ei, ei! Calma linda, ele não vai me matar. Shh fica calma.

Ele disse me puxando pra ele, eu agarrei seu corpo com força, como se ele fosse desaparecer.

— Eu não posso perder você, eu não vou conseguir te proteger, eu preciso que você fique aqui hoje. Não vai pra lenda mor, só hoje. Por favor! Eu sei que é o seu trabalho mais eu preciso de você aqui!

Eu chorei agarrada a ele. Enquanto suas mãos passavam delicadamente sobre minhas costas.

— Calma, linda. Eu vou ficar aqui com você. Vai ficar tudo bem, tá bom? Confia em mim.

Apenas concordei encostando minha cabeça em seu peito. Ele se levantou e me ajudou a levantar. Logo, deitando na cama me levando junto a ele. Em seguida, começou a cantarolar uma música em meu ouvido, me fazendo relaxar em seus braços.

— Eu te amo, ninguém vai te fazer mal.

Ele disse e fechei meus olhos dormindo sobre ele. Acordei desesperada chamando por ele em meio a lágrimas.

— Renato por favor!

Agarrei seu corpo chorando.

— Calma, anjo! Estou aqui. Vai ficar tudo bem.

Ele acariciou meu cabelo e beijou o topo da minha cabeça.

— Respira, amor. Vai ficar tudo bem.

Ele diz e pega o celular ligando para alguém.

— oi, jota? Iai cara! Jota tem como você vir aqui em casa ? É urgente... Vê com o Márcio e o Henrique se eles podem vir também. Beleza ! Falou!

Ele desligou e voltou a me abraçar.

— Nós vamos resolver isso, pequena. Esse filho da puta nunca mais vai te fazer mal.

Eu concordei apertando sua mão e descansando sobre seu peito. Aos poucos meus olhos ficam pesados e eu volto a dormir. Não demora e eu acordo novamente, suando frio e ofegante. Entrei no banheiro e deixei a água fria cair sobre meu corpo. Deslizei meus corpo pela parede até estar sentada no chão. Enquanto lágrimas rolavam por minhas bochechas e soluços começavam a sair da minha boca.

— Amor? Milena do céu! Amor vem comigo...

Renato entrou no box apenas com uma bermuda me puxando para ele.

— Eu... Eu tô... Com medo... Eu não... Não posso te... Te perder.

Falei com dificuldade em meio aos soluços. Ele me agarrou e apoiou seu queixo na minha cabeça.

— Você não vai me perder, amor. Eu sempre vou estar aqui, pra você e por você!

— Nós vamos resolver isso juntos! Vem, o jota tá vindo pra resolver isso.

Ele me segurou e me levantou, enrolou a toalha por cima das roupas ensopadas que eu vestia.

— Mor, vou pegar uma roupa pra você. Espera aqui tá linda.

Ele saiu e logo voltou com uma blusa dele, uma calça e uma cueca me entregando.

— Vou sair pra você se trocar, tá?

Ele disse e me deu um selinho, sai do do banheiro. Eu e Renato ainda não... Transamos... Eu tenho muita insegurança com meu corpo, por causa das dezenas de cicatrizes que Maicon deixou. Eu tenho medo de que ele sinta nojo de mim, de ver meu corpo todo marcado. Afasto esses pensamentos quando lágrimas ameaçam cair dos meus olhos. Me visto e saio a procura dele, que estava sentado na cama. Caminhei até ele e passei meus braços pelo seu pescoço.

— Tá melhor, linda?

Ele disse beijando meus braços. E eu apenas concordei.

— Eu amo quando você me chama de linda, sabia?

Falo com um sorriso bobo, e de repente sinto ele me puxar para sentar no colo dele.

— Você ama, é linda?

Ele disse sorrindo cheirando meu pescoço. Deixando meu corpo arrepiado.

— Amo, eu realmente me acho linda, mas só quando você diz.

Falei acariando seus braços que rodeavam minha cintura de uma forma possessiva.

— Você é linda, amor! Eu não falo apenas pelo seu físico. Eu falo pelo que você é por dentro! Você é linda!

Ele fala e eu sorrio deixando um beijo casto em seus lábios.

— Me beija direito!

Fala com uma voz engraçada e me puxa pra um beijo apaixonado.

— Eu amo você.

Falei olhando nos seus olhos.

— Eu te amo muito mais, Milena.

Eu sorri e estreitei meus olhos pra ele.

— Não comece uma competição, Garcia.

Ele sorriu e me virou beijando meu pescoço. Eu gelei quando ele começou a descer os beijos para minhas costas.

— Mor, para.

Falei tentando sair de seu colo.

— Calma mor, não vou fazer nada. Fica tranquila.

Ele falou e passou suas mãos por debaixo da minha blusa, tocando minha cintura. Senti meu corpo ficar tenso. Ele iria sentir todas as minhas cicatrizes, iria saber quantas são... Os tamanhos... Meu deus ele iria me odiar!

— Renato, chega!

Levantei correndo de seu colo.

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Oies