CAPITULO 1

6 1 0
                                    





Resmungo quando escuto o som do despertador, porra, não queria ir para a escola hoje, mas eu dou um sobressalto quando eu lembro que Matheo Fontinelli vai vir buscar eu e meu hermanito

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.





Resmungo quando escuto o som do despertador, porra, não queria ir para a escola hoje, mas eu dou um sobressalto quando eu lembro que Matheo Fontinelli vai vir buscar eu e meu hermanito.

Matheo Fontinelli é o melhor amigo do meu irmão Stephan Bianchi, mas também o homem que vem atormentando meus pensamentos desde que eu tinha 14 anos, seu corpo musculoso com seus 1,95 de altura, seus lindos fios pretos da cor da noite e seus lindos olhos castanhos claro que hipnotiza a todos apenas com um olhar.

Matheo é um ano mais velho que eu, tenho 16 e ele 17, mas ele me trata como a porra de uma criança. Meus seios são médio, minha bunda é um pouco grande e arrebitada, meus fios são ruivos e meus olhos bem azuis. Me considero uma grande gostosa e não preciso de macho nem um para falar o quanto eu sou linda, tenho espelho em casa.

Levanto-me da cama e vou direto para o banheiro fazer minha higiene pessoal, escovo os dentes e tomo um banho bem gostoso, faço uma esfoliação para deixar minha pele bem macia e termino meu banho me enrolando na toalha e vou me vestir. O uniforme da escola é composto por uma blusa com um casaco por cima e uma saia, a saia fica valorizando muito a minha bunda por ser um tamanho pequeno já que estava em falta um número maior, mas não gosto muito, tenho que trocar.

Arrumo meus lindos fios ruivos e faço uma maquiagem básica, passo desodorante e perfume para ficar bem cheirosa. Desço as escadas e vou direto para a sala de jantar vendo Stephan tomando seu café da manhã.

— Bom dia hermanito. - Dou um pequeno beijo em sua bochecha.

— Bom dia minha ruiva. Dormiu bem?

— Sim irmão. - Sorri para ele. Até então, eu não tinha notado a presença de Matheo até por que ele estava na cozinha.

Quando ele atravessa a porta da cozinha, sinto meu coração acelerar e minhas mãos suarem.

— Bom dia Matheo. - Saboriei seu nome em meus lábios

— Bom dia. - Curto e grosso.

Odeio quando ele me responde seco, ele é popular na minha escola então já pode saber que ele é um babaca, mas isso não impede de meu coração acelerar como louco ou quando eu sinto as malditas borboletas em meu estômago.

Matheo só me dirige a palavra quando meu irmão está por perto se não, ele finge que eu nem existo.

— Atrasada de novo Aurora. - Meu nome saindo de seus lábios causou um formigamento entre minhas pernas. Apesar de um sorriso sarcástico estar plantado em seus malditos lábios.

— Estava me arrumando. - Falei com deboche.

Comecei a comer meu café da manhã escutando Stephan e Matheo conversando quando um assunto do meu interesse foi mencionado.

— Hoje vai ter racha Stephan. Vai competir? - Matheo pergunta.

— Você ainda pergunta cara?! - Oh sorriso de Stephan chega ao seus olhos.

— Eu posso ir? - Pergunto para meu irmão.

— Não. - Matheo responde.

— Estou pedindo para o meu irmão, não se intromete. - Oh fitei com raiva.

— Por favor hermanito?! - Fiz uma carinha igual o gato de botas.

Stephan me fitou, me analisando. Vir em seus olhos a relutância, mas ele acabou cedendo.

— Pode, ruiva. - Ele fechou os olhos respirando fundo. — Você ainda vai me meter em problemas, hermanita.

— Aí obrigada hermanito. - Levanto, indo até ele e o enchendo de beijos. — Eu te amo, eu te amo.

Mas minha empolgação vai toda embora quando eu vejo ele descendo as escadas. Meu tio.

Bom dia crianças. - Ele fala para nós, mas seus olhos estão sobre mim.

Eu não respondo seu bom dia e nem Matheo, o único que responde é Stephan. Stephan adora nosso tio Leonardo, mal ele sabe o que esse ser escroto faz comigo no silêncio da noite.

— Dormiu bem passarinha? - Leonardo pergunta para mim.

Eu odeio esse apelido, me sinto presa dentro de uma maldita gaiola onde eu nunca mais vou poder sair.

— Sim. - Falei tão baixo que quase saiu como um sussurro.

— Tá na hora de irmos. - Matheo falou para Stephan.

— Vamos. - Levantamos da mesa.

Passei rapidamente na frente deles e praticamente corri para o carro, minhas mãos tremia, mas consegui disfarçar.

Fui o caminho todo em silêncio, vez ou outra eu pegava o Matheo olhando para mim, mas minha cabeça estava em outro lugar para pensar alguma coisa.









Beijos, até o próximo capítulo.

𝑨𝑫𝑹𝑬𝑵𝑨𝑳𝑰𝑵𝑬Onde histórias criam vida. Descubra agora