CAPÍTULO 2

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Chegando na escola, descemos do carro e todo mundo olhou para nós, na verdade pro Matheo e para o meu irmão.

Entrando na escola vejo o meu belíssimo amigo, Lucka Petrov. Seus lindos cabelos pretos e um pouco longo, chegando a bater um pouco acima do seu ombro, e seu corpo magro definido. Meu amigo é muito lindo e eu amo esse gay.

— Oi meu amor. - Falo sorrindo, andando em sua direção.

— Oi gata. - Ele me abraça.

Seus olhos são dóceis, Lucka é uma pessoa incrível e eu tenho muita sorte por tê-lo ao meu lado. Ele é um tipo de pessoa que você pode contar pra tudo.

Vejo Lucka olhando para Stephan. Lucka morre de amores pelo o meu hermanito, mas ele tem medo de ir falar com ele.

— Por que você não vai lá falar com ele? Meu irmão não morde Luh. - Digo sorrindo.

— Você sabe que eu não tenho coragem, mas porra, ele é tão gostoso. - Ele suspira de amores.

— Eca. - Soltei uma risada.

— Vamos para a sala se não a gente vai se atrasar. - Falo puxando ele.

Eu não sou popular na escola, mas eu prefiro assim. Ter muitas pessoas te olhando seria sufocante.

Chegando na sala, dou de cara com Mia. Ela é super popular e extremamente insuportável.
Mia vive me afinetando, mas eu respondo a altura. Eu mesma que não vou deixar uma pessoa qualquer fazer o que quiser comigo.

— Olha só, se não é a baleia da Aurora. - O sorrisinho maldoso dança em seus lábios.

— Vai se fuder Mia. - Cuspo seu nome com nojo. — Não tem mais nada pra fazer não? Melhor do que ficar rebaixando outras mulheres, toma vergonha na sua cara e vai aprender a ter autoestima sua vaca. - Cuspo as palavras para ela e dando as costas logo em seguida indo me sentar.

Vejo pela a minha visão periferica a cara de tacho dela. Quando ela ia abrir a boca para retrucar, o professor chega na sala.

— Bom dia pessoal.

Ela vai sentar na sua cadeira me fuzilando com os olhos, mas eu nem dou bola.

Passei a aula todo prestando atenção, eu sou uma menina muito estudiosa. Lucka sumiu da aula, falou pro professor que ia ao banheiro e não voltou mais. Quando já estava praticamente no final da aula, vejo Matheo esperando alguém na porta, mas seus olhos estavam em mim.

Ele não veio me buscar para comer, disso eu tenho certeza. Então eu vejo a Mia levantando rapidamente, seus olhos brilhavam em direção a Matheo.

Seus olhos desviou do meu e olhou para ela. Uma pontada de ciúmes passou pelo o meu corpo. Não acredito que ele está ficando com essa vaca, sinceramente! Ele só deve ter encontrado a sua boca no lixo.

Arrumo minhas coisas o mais rápido possível e vou em direção a porta, mas Mia chega primeiro que eu.

— Oii Matheozinho. - Sua voz ficou extremamente fina, incomodando meus belos ouvidos.

— Saia da frente por favor? Quero passar. - Digo para ela que nem se quer escutou o que eu falei.

Aí Deus, dei-me paciência.

Os olhos de Matheo que até agora estava nela, voltou-se para mim. Tinha algo nos seus olhos, mas eu não consegui decifrar.

— Você não tá escutando porra? Ela quer passar. - Ele enfim abre a boca. Deixando a Mia sem palavras, mas seus olhos fixos em mim.

Mia sai da frente e eu passo.

— Obrigada. - Digo para ele.

Começo a andar em direção ao refeitório e Matheo vem atrás de mim, fazendo-me estranhar tal ato.

Paro de andar e olho para ele com minha testa franzida em confusão.

— Por que está me seguindo?

— Seu irmão mandou eu te buscar. - Ele disse.

— Obrigada, mas eu não preciso de babá. - Falo afiada.

— Stephan precisou ir embora mais cedo e pediu para cuidar de você, tangerina.

O apelido novo saindo de seus lábios me pegou de surpresa. Não consegui formular palavras. Metheo me deu um apelido?!

— Vamos mi amor? - Um sorriso desconhecido por mim apareceu em seus lábios.

Os pelos da minha nuca se arrepiaram, mandando um choque por todo o meu corpo.

— V-vamos. - Sério Aurora? Gaguejando porra?!

Matheo estrelaçou sua mão na minha, me pegando ainda mais de surpresa. Que porra está acontecendo?

Chegando no refeitório, todos olharam para nós e começaram a cochichar entre si, me deixando um pouco desconfortável, mas tentei não ligar e começamos a botar a comida na bandeja. Eu tava colocando bem pouco, mas Matheo via e botava mais. Tentava retrucar, mas ele fingia que nem ouvia.

Fomos sentar na mesa do fundo que não tinha ninguém. Matheo sentou e eu fui sentar um pouco mais afastada dele, mas um ato inesperado aconteceu. Ele me puxou com um pouco de força, me fazendo sentar entre suas pernas. Minha bandeja quase foi de encontro com o chão.

— O que você pensa que está fazendo? - Perguntei olhando em seus olhos.

— Apenas cuidando do que é meu, tangerina. - Ele deixou um selar em meu pescoço, me arrepiando por inteira.

Começamos a comer, o conforto que eu sinto em seus braços é tão bom, mas aquele clima agradável foi embora quando a vaca da Mia apareceu enfurecida, batendo as duas mãos na mesa.

— O que pensa que está fazendo sua baleia do caralho? - Seus olhos estava direcionado a mim.

— Do que você a chamou? - Sinto uma voz sombria ao meu lado.

Ele me tirou cuidadosamente de seu colo para levantar-se em seguida.

— Repete o que você acabou de falar, PORRA. - Sua voz se alterou.

Vejo o semblante de surpresa, e medo?! Em seus olhos.

— M-matheo, e-eu... - Sua expressão muda para raivosa novamente, deixando de parecer amedrontada. — Essa vaca pensa que você vai querer ela, mas eu sei que você gosta de mim. Essa gorda pensa que tem alguma chance com você e fica se esfregando parecendo um cachorrinho. - Uma risada maldosa preenche o ambiente que agora se encontra em total silêncio.

Matheo arrodeia a mesa, ficando cara a cara com ela. Seus olhos estão sombrios, parecendo que a qual quer momento vai matar um.

— Nunca mais fale assim dela, tá me ouvindo?! - Sua voz saia baixa e assustadora. - Nunca mais se aproxime dela, se eu souber que você chegou perto dela ou se quer dirigiu a palavra a ela, eu juro que eu te mato da forma mais dolorosamente possível, tá me entendendo PORRA? - Ele gritou, a assustando.

Ela baixou a cabeça, acenando sim com a cabeça.

— Você não é nada para mim e nunca será, entendeu? Nunca pense que terá chance comigo, não encontrei a minha boca no lixo. Aprende a ter autoestima e para de ficar que nem um cachorrinho atrás de mim.

Matheo pegou minha mão e me puxou para fora da escola, pegando seu carro e me botando dentro.

— Pra onde estamos indo? - Ele não respondeu, apenas botou sua mão na minha coxa e partiu com o carro.










        Até o próximo, beijos.

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⏰ Última atualização: Apr 29 ⏰

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