𝐄𝐃𝐃𝐈𝐄 𝐌𝐔𝐍𝐒𝐎𝐍; 𝐔́𝐍𝐈𝐂𝐎

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“Eu quis, você quis, a gente kiss!”

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Eu quis, você quis, a gente kiss!”

— I WAS MADE FOR LOVIN' YOU

POUCAS ERAM AS COISAS que acalmavam o redemoinho da vida tumultuada de Eddie, a Aberração Munson: o estrondo da sua banda, a sabedoria silenciosa do seu tio, as chamas do Hell Fire Club, mas, sobretudo, você. Seu namorado, um mosaico de qualidades: lindo, incrível, cheiroso, maravilhoso e perfeito. (Nome), o escolhido que, no futuro — mesmo que para isso Eddie tivesse que cruzar o globo —, ele transformaria em um Munson.

— O que está se passando nessa linda cabecinha?  — você interrompe o fluxo de seus pensamentos, beliscando sua bochecha enquanto sorri com aquela doçura que ele tanto adora, seus olhos castanhos escuros cintilando em adoração ao contemplar seu rosto. Você repousa em seu ombro, com o som do Kiss ecoando pelo quarto de Eddie, enquanto ambos se deitam lado a lado, compartilhando os detalhes do dia e as trivialidades da escola. Esses momentos são o ápice do dia de Eddie, especialmente quando você está ali, banhando-o com o calor de sua presença consoladora.

— Você. — Eddie responde com um sorriso que ilumina o ambiente, sua mão deslizando por sua pele ao depositar um beijo em seu nariz, depois na bochecha e, finalmente, nos lábios. Deve haver um encanto em sua essência que o cativa, fazendo-o perder a razão, incapaz de manter suas mãos afastadas. Ele está sempre em busca de seu toque, seus lábios, seus braços — qualquer parte de você que ele possa tocar. Talvez seja um sussurro subconsciente de que você é um milagre que surge apenas uma vez a cada milênio, e que, se não for cuidadoso, poderia escorregar por entre seus dedos. O maior medo de Eddie sempre seria a possibilidade de perder esse presente divino.

— Ah, que namorado fofo eu tenho.. — você declara em tom de brincadeira, desencadeando um sorriso em Eddie que floresce como uma rosa sob o sol do meio-dia. Ele se deleita na intimidade do momento para depositar beijos suaves em seu rosto, selando seus lábios com um silêncio doce, provocando murmúrios delicados que escapam de você.

Suas mãos dançam entre os cachos castanhos e rebeldes de sua cabeleira, que se espalham selvagemente como vinhas ao longo dos anos. Esse gesto faz Eddie vibrar em um ronronar quase felino, enquanto seus dedos traçam carinhos em seu couro cabeludo, um afago que ele venera. Você possui a chave mestra para desarmá-lo, deixando-o com joelhos trêmulos e um coração pulsante em um ritmo frenético. Você o embriaga com seu amor e ternura, transformando-o em um eterno dependente desse êxtase que é o seu afeto.

Porque, meu bem, eu fui feito para você. E você, feito para mim. — Eddie sussurra a melodia, uma confissão suave ao vento. De tempos em tempos, ele se pergunta se, mesmo que tivesse esboçado seu ser ou encomendado dos céus, você ainda seria exatamente como é. Perfeito. Como se ele tivesse conjurado o ser ideal, esculpido apenas para ele. Mas você é palpável, real e seu, mesmo que pareça um sonho sob medida.

Contudo, nem nos seus devaneios mais selvagens e proibidos ele imaginaria que poderia te conquistar, e por isso se considera afortunado. Afortunado por tê-lo e por ter sido a sua escolha entre os mais cobiçados de Hawkins. Ele não é um Steve Harrington, com cabelos impecáveis e berço de ouro, nem um Billy Hargrove, o adônis cobiçado. Ele é Eddie Munson, a aberração de Hawkins, mas ainda assim, você optou por se perder em seu labirinto. Se apaixonar por ele.

— Seu galanteador barato... — descendo suas palmas até seu peito, seus dedos desenham traços invisíveis sobre o tecido que cobre sua pele, tecendo fios soltos de seu casaco jeans. A dança de seus dedos é quase hipnótica, capturando a atenção de Eddie em um balé entre você e o movimento suave. Seu rosto, uma obra-prima, o mantém cativo, inflando seu peito com um orgulho silencioso por ser o único a testemunhar sua vulnerabilidade, a ver a ternura que flui como um rio tranquilo, reservada apenas para ele.

Estar ao seu lado é tocar o éden, um lembrete constante de quão amado ele pode ser. Ao contrário dos outros, que o julgam com olhos turvos, você nunca o vê como um monstro. Você o eleva às estrelas. Completo. Dissipa suas dores e mágoas como a brisa que afasta as nuvens.

— Só por você, amor. — sussurra Eddie, envolvendo seu tronco num abraço que aquece a alma. Com gestos ternos, ele desliza as mãos pelas suas costas, e você sente o toque gélido de seus anéis contra a pele, provocando um arrepio suave. Uma risada apaixonada brota de sua garganta, melodiosa e sincera, ecoando o sentimento que transborda de seu coração. Se possível fosse, Eddie permaneceria ali, eternamente enlaçado em seus braços. Para ele, você é o refúgio mais seguro, o amor que dá sentido à sua existência, a força motriz que o impulsiona a sonhar com um futuro além dos limites de Hawkins — um futuro onde possa oferecer-lhe a vida que merece, embalada pela música e pelo amor que compartilham.

— Deus, como eu te amo, Eddie Munson. — você declara, com palavras que fluem suaves, mas carregadas de uma audácia que só o amor verdadeiro ousa expressar. Foram essas mesmas palavras que capturaram a atenção de Eddie, fazendo-o se perder no enigma que você representa. Eddie, o rapaz de espírito livre, provocante, inteligente e imensamente talentoso. Aquele que, mesmo sem se dar conta, personifica a perfeição aos seus olhos.

— Eu te amo ainda mais, (Nome) Munson. — ele responde, com um tom brincalhão que mal consegue esconder a verdade por trás das palavras. Ele já proferiu essa declaração inúmeras vezes, mas cada vez soa como uma nova promessa, reafirmando que você é e sempre será dele — completamente. — E ainda vou te convencer a se casar comigo. Você sabe disso, não sabe?

— Eu sei. — você responde, com um sorriso que esconde a melancolia de um sonho que parece distante, talvez até impossível. Mas Eddie nunca foi de desistir, e você tampouco. — Você me prometeu.

Eddie acena com a cabeça, lentamente, em um gesto solene que sela a promessa. Ele ergue sua mão, entrelaçando-a na dele, e deposita um beijo carinhoso no dorso, enquanto seus olhares se encontram. No seu dedo, repousa um anel de prata, adornado com caveiras e garras de dragão, centrado por uma pedra negra que brilha intensamente. É o anel de sua mãe, a joia que ele lhe entregou como símbolo de um compromisso eterno.

— O ano de 86 será nosso, lindo. — Eddie murmura, com a certeza de quem vê no amor a força capaz de moldar o destino.

Afinal, ele foi feito para amar você. E você, à ele.

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