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Gostaria de descrever como foi meu aniversário, mas infelizmente não tenho tempo para isso. Parto para Hogwarts amanhã e só por agora minha mãe resolveu que deveríamos comprar meu material escolar e para completar ela entrou em uma loja de Herbologia na qual não sai a mais de trinta minutos enquanto eu decido olhar alguns amimais de estimação.

Estou animada, por incrível que pareça. Claro que a ideia de deixar minha mãe me assusta um pouco, na verdade, a ideia de ficar sem minha mãe me assusta muito. A última vez que fiquei sem minha mãe foi quando tinha seis anos de idade e fiquei na casa de minha vó, foi aterrorizante. Depois disso faço de tudo para não ter que ficar longe de casa.

Me desligo desses pensamentos quando encontro um gato preto de olhos claros dentro de uma gaiola. Ele estava acanhado em um canto, aparentemente assustado. Levo meu dedo indicador passando por entre a gaiola e faço carinho em sua cabeça sendo retribuída com uma bela de uma mordida.

- Gostei de você – digo sorrindo – Acho que vamos nos dar bem.

Fico mais um pouco com ele até que se acostume um pouco com a minha presença. Acredito que nesse meio tempo minha mãe tenha terminado o que tinha que fazer, já que ela aparece atras de mim como um fantasma.

-Gostei dele – diz e logo me assusta – Desculpa – rir – Comprei várias coisas e acabei por encontrar uma conhecida na loja e perdi a noção do tempo.

- Não me diga! Quantas plantas novas teremos? – Pergunto já tirando o gato da gaiola – Podemos levá-lo?

- Claro que podemos, você precisa mesmo de um companheiro nessa nova jornada – Ela sorrir – sobre as plantas, foram poucas – diz mostrando uma sacola com no mínimo cinco plantas e várias sementes.

- Poucas? Acho que a senhora precisa de aulas de matemática.

- Engraçadinha! Vamos logo, você ainda tem que comprar sua varinha – diz me puxando para o caixa da loja.

- Eu já tenho uma! E ela está em ótimas condições – digo enquanto vejo ela colocar dez galeões em cima do caixa.

- Não, não está. Além de estar quebrada você não pode usar a minha antiga varinha – ela sorri pra senhora a sua frente e sai em direção a porta - Experiencias novas, varinha nova!

- A senhora é consumista, isso sim.

Vamos andando pelo beco diagonal até chegarmos no Olivaras. Enquanto eu entro na loja, minha mãe decide que vai procurar alguma gaiola legal para meu novo gato e que provavelmente voltaria logo, o que é bem improvável.

Ao abrir a porta ouço o som do sino da loja tocar, vejo que tem uma ou duas crianças comprando suas varinhas e um velho senhor atrás do balcão.

- Boa tarde, gostaria de compra uma varinha.

- Pequena Clarck! Está atrasada – Diz se virando com um sorriso estranho no rosto – A tempos não tenho notícias de seu pai, como ele anda?

Isso é desconcertante. Consigo sentir meu suco gástrico ferver e suor escorrer por minhas costas. Por que raios esse senhor perguntou do meu pai? De onde ele me conhece?

- Desculpe, mas de onde o senhor nos conhece?

- Ah, seu pai nunca lhe contou? – diz virando e remexendo em suas gavetas – Logo quando você nasceu, ele te trouxe escondida aqui na loja e mandou especialmente fazer uma varinha a você. Escolheu dês do seu núcleo até a madeira. Des de que você completou onze anos a espero.

- Perdão, mas ainda sim estou perdida. Não é a varinha que escolhe o bruxo? – digo nervosa.

- Sim querida. A sua foi escolhida – Ele vira com uma caixa dourada com detalhes em vermelho – No seu caso, o núcleo foi escolhido por você e a madeira também.

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⏰ Última atualização: Apr 28 ⏰

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