Capítulo 1

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Capítulo 1-

Bangkok, 26 de Janeiro de 2024. 6:40 da manhã

Jimmy se encontra em seu carro parado em frente ao portão da escola. Mee dorme tranquilamente no banco de trás e seu irmão, que se encontra ao seu lado, parece concentrado em seu pequeno abacate de pelúcia.

O homem observa a cena pelo retrovisor completamente derretido pela fofura das duas crianças e sente uma dorzinha no coração de ter que acabar com aquele momento.

JY: Jigsaw, você poderia por favor acordar a Mee?

O garoto o olhou por um instante e concorda com a cabeça, se virando para a irmã e a cutucando:

JW: Mee, acorda.

A garota se remexe um pouco e acorda

M: Bom dia papai. A gente chego?

Jimmy sorri pra ela:

JY: Sim querida, chegamos.

A afirmação parece despertar a garota por completo que com rapidez pega sua mochilinha e tenta descer do carro, se esquecendo de tirar o cinto de segurança, que a puxa de volta para o lugar.

O mais velho ri da animação da pequena.

JY: Calma, já te tiro daí.

E assim ele o fez, ajudou ambas as crianças a descerem do carro e as levou até a recepção do local.

JY: Bom dia.

A mulher sentada o olhou por alguns segundos, mas logo se voltou aos projetos de humanos ao seu lado.

Mulher: Nunca os vi por aqui. Você deve ser o Sr.Jirataphol, certo?

JY: Sim, sou eu mesmo.

Mulher: E esses seriam Mee e Jigsaw?

Ela pergunta diretamente para as crianças, que imitam a seriedade do pai, deixando a cena fofa.

Mulher: Ótimo, a sala de vocês é a terceira virando o corredor. Tenham um bom dia.

Eles agradecem e Jimmy os guia até a sala.

Em geral, a escola é bem básica e padrão, nada de especial, apenas alguns desenhos colados nas paredes, essas que são coloridas. Salas divididas entre A, B e C. Enfim, uma escola comum.

Chegando na sala indicada encontram um mutirão de crianças, mas nenhum sinal de algum professor ou responsável.

Isso é, até alguém esbarrar em Jimmy, a pessoa carregava várias caixas que tampavam sua visão. As caixas continham potes de tintas, que pela sorte de Jimmy estavam todas tampadas, impedindo que seu terno fosse manchado.

O homem se vira pra ver quem havia causado o acidente e não vê nada além de mais algumas caixas sendo carregadas por alguém.

Voz: Me desculpe!

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