Sinopse
Na fatídica noite de 2010 em que seu pai foi sepultado, Verônica Sales também encontrou seu fim. Mas o destino tinha outros planos para ela, concedendo-lhe uma nova existência.
Enquanto isso, uma ameaça sobrenatural paira nas sombras: um va...
●Data / 01_01_2010 ●Cidade de Hill city Estado dos EUA__ Dakota do sul.
Há seis anos atrás, um precipício se abriu sob meus pés, e eu caí. Não foi um tropeço casual, mas sim um abismo de escolhas erradas que me engoliu. As sombras daquele erro ainda pairam sobre mim, como nuvens carregadas de tormenta.
Minha adolescência foi um labirinto de desejos é inseguranças, foi o terreno fértil onde as sementes do meu destino foram plantadas. Eu era como uma folha ao vento, dançando entre a luz e a escuridão. As noites eram longas e cheias de angústias, enquanto os dias eram felizes como um parque de diversões.
Lembro-me das risadas com os amigos, das paixões avassaladoras e das lágrimas escondidas no travesseiro. Cada detalhe é uma cicatriz na minha alma, uma marca indelével do que fui e do que me tornei.
Mas então, aquele momento fatídico. A escolha que mudou tudo. O erro colossal que me lançou no abismo. Eu estava cega pela juventude e pela arrogância, e não vi o precipício se aproximando. Agora, aqui estou, olhando para trás, com o coração pesado e as mãos trêmulas segurando uma arma que carrega o destino de uma cidade em mãos.
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O que aconteceu depois? Bem, essa é uma história para outro dia. Por enquanto, deixe-me dizer que o passado não pode ser desfeito, mas o futuro ainda está em minhas mãos. E talvez, apenas talvez, eu possa encontrar redenção nas sombras da minha própria tragédia.
Agora, permita-me continuar com os detalhes da minha adolescência, como um pintor que traça linhas tortuosas em uma tela em branco...
Em 2010, o ano que ficou gravado em minha alma, meu pai, Robert Sales encontrou seu destino trágico na floresta de Hill City Dakota do sul. Aquele dia, o mundo se desfez em fragmentos de dor e saudade.
A notícia chegou ate mim como um golpe brutal. Um urso ceifou a vida de meu pai enquanto ele buscava por sua presa.
Corri para casa, sentindo o meu coração entra em um grande abismo de dor e tristeza. Ao cruzar a soleira da porta, deparei-me com minha mãe. Seu olhar vazio, ombros curvados sob o peso da perda, era um espelho da minha própria angústia.
_ mãe Porque não me disse nada?__ Minha voz saiu mais áspera do que eu pretendia. Irritada com minha mãe, por não me dizer nada sobre o falecimento de meu pai.
Cheguei a escutar sobre isso nos corredores do colégio. Os cochichos, os olhares piedosos, a história de que meu pai tinha me abandonado por te sumido por 1 mês. Mas a verdade era mais cruel: ele estava morto.
_ Verônica Me escute, eu tentei te conta!__ minha mãe, Valentina, tentou se aproximar de mim, mas suas mãos trêmulas não encontraram consolo em meus ombros.
