Prazer, desconhecido.

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Eu sei que não o conheço mais, ouso dizer que conheço menos do que há um mês. Com o pouco que me resta, te fiz um poema e será difícil de esquecer. Veja bem, confesso que meu mar de sensibilidades foi turbulento e foi nele que te afoguei. Confesso que, por vezes, fui cruel e manipulei a mão estendida, disfarçada de afeto. Revelo que, por vezes, desenhei tuas curvas perpendiculares; era de uma formosura luxuriosa e exuberante, porém sutil como um sublime poema. Não se engane, há mares em você que batiam nas rochas do meu eu. Nunca foi descoberto tantos detalhes desse nosso Caribe cristalino cheio de imensos tubarões. Sabemos que não há mais ninguém conhecido que vá vestir-se de marujo, limpar teu convés antes de ser capitão e guiar o timão. De um estranho a outro, foi um prazer velejar mares tão desconhecidos quanto os seus.

 De um estranho a outro, foi um prazer velejar mares tão desconhecidos quanto os seus

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