Darius acorda no meio do nada cheio de ferimentos e percebe que em sua memória não contém nada além de seu nome.
Com o passado misterioso e o futuro incerto, procura respostas para sanar as dúvidas de seu presente, nada estava indo bem e tudo piora...
Antes desse capítulo começar, eu gostaria de lembrá-los que montei uma playlist para melhor imersão nessa história. Pode não estar do agrado de todos, mas essa playlist retrata bem a vibe dessa fic e do nosso personagem principal, o querido desmemoriado Darius.
Link para playlist (Também tem na minha bio): https://open.spotify.com/playlist/5juJPMqYNYtpeHfgq2kwnY?si=boCWDftJTOSS7ta0u6i0FQ
capítulo não revisado.
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O AR INVADIU SEUS PULMÕES de forma repentina fazendo-o despertar de seu sono forçado, seu peito subia e descia de forma desordenada lhe causando leves tremores, suas mãos descansaram ao lado de seu corpo assim que se sentou tocando no solo úmido do qual o crepúsculo havia banhado pelas gotas minúsculas de sereno. Onde estava? Foi a primeira pergunta que se formou em sua mente nublada pela confusão e a tontura que insistia em turvar os seus sentidos mesmo ainda permanecendo sentado e imóvel.
━ Que dor do inferno. ━ levou a mão até sua testa na tentativa que isso fosse parar a dor cortante, olhou em volta devagar tentando capturar cada detalhe dali apesar da escuridão da noite para tentar se recordar do motivo de estar ali, mas nada vinha em sua mente, estava completamente em branco.
Se levantou devagar sentindo o vento gélido bater contra seu peito desnudo lhe causando arrepios por todo o corpo, abraçou a si mesmo na tentativa de se esquentar e começou a sua caminhada sem nem mesmo saber para onde iria ao certo. Fechava os olhos levemente algumas vezes enquanto caminhava tentando afastar a tontura que perdurava em si deixando cada vez mais difícil de seguir.
✞
Seus pés descalços já se encontravam doloridos por conta da caminhada sem cessar, seus dentes batiam involuntariamente pelo frio cortante, a ponta de seus dedos estavam frios e, mesmo que se colocasse suas mãos nos bolsos de sua calça, não lhe adiantaria de nada. Suspirou aliviado ao ver luzes ao longe, poderia ser de uma cidadezinha, ou seja, ajuda.
━ Finalmente. ━ começou a andar mais rápido como se uma dose de adrenalina e força de vontade tivessem sido injetadas em seu corpo sem nem se importar com a dor que estava sentindo dos pés a cabeça.
Seus pés tropeçavam pelo caminho e até mesmo um no outro em busca de andar mais rápido para que pudesse chegar até lá o mais rápido possível. Estava desesperado.
━ Alguém me ajuda, por favor. ━ disse quase em um grito assim que chegou perto de uma das casas. Aparentemente era uma pequena vila com poucas casas, mas muito bem organizada pelos jardins impecáveis e cercas bem pintadas. Se assustou ao ouvir um latido alto de cachorro perto de si quase caindo por conta do espanto.
━ Calado, Rex. ━ pode ouvir uma voz feminina vinda da pequena varanda, era uma senhora que ainda não havia notado a sua presença.
━ M-Me ajuda, por f-favor. ━ sua voz saiu trêmula como um lamento sofrido e desesperado.
