Terra fria

A caverna

Chegando ao nosso esconderijo isso mesmo, uma caverna alias muito grande cheio de locais onde não visitamos ainda, cheio rochas, lacunas, e mistérios fizemos uma pequena cabana só para guardarmos alguns dos materiais como equipamento de alpinismo e escavação. Somos muito aventureiros mas preferimos que ninguém saiba do lugar pois ficaria muito movimentado e vários outros garotos viriam aqui para fazer arruaça, não que não gostemos de nos divertir, mas aqui e um lugar especial um lugar de paz e sossego. Primeira coisa que fizemos foi nos trocar de roupa e colocamos umas roupas velhas e já sujas para podermos explorar sem perigo de alguém descobrir onde estávamos, pegamos nossos equipamentos e fomos a nossa caçada a aventura.

Nossos esforços compensaram encontramos uma nova área, e como e lindo essa parte, tem uma cachoeira e ao seu redor uma grama macia e verde, mas o que nos chamou mesmo a atenção foi uma casinha pequena ali no canto escuro ao lado da cachoeira. Seguimos curiosos até a casa, analisamos por fora e parecia resistente e havia apenas uma janela por onde bisbilhotamos e não vimos nada. Entramos e parecia que a janela nos enganava, afinal lá dentro havia livros, anotações, pesquisas, mapas e materiais científicos tudo muito empoeirado e sujo, olhamos e lemos algumas pesquisas, quando Jordan corta aquele fio de silêncio e diz:

- Nossa as a pessoas que estiveram aqui deveriam ser muito perturbadas

- Por que?

- Bem, olha essas anotações

Leio junto a ele e o que vejo e assustador. A carta diz o seguinte:

3 de abril de 2000

Caros viajantes e com aperto no coração que escrevo essa carta, pois sei que vivo não estou mais, sei que deve ser confuso, você ou vocês lendo isso agora não deve estar entendendo nada. Meu nome e Tristan August Mecená, tenho hoje 36 anos e essa pesquisa foi uma fatalidade, eu e meus companheiros Lui Chaver Rosy e Mila Claus Firdine ficamos confinado nessa caverna por quatro anos, três meses e dois dias encontramos uma espécie de sub caverna que Lui entrou e não mais voltou, quando chegamos na entrada dessa outra caverna vimos que as paredes se mexiam e formavam um labirinto que possivelmente tem um fim mas não sei ao certo se Lui sobreviveu ou chegou ao final, seja como for tampe de alguma forma esta pequena caverna e não entre pois poderá se perder.

Saímos da cabana atordoados com essas informações de longe vimos o buraco do outro lado, seguimos caminho até lá e não vimos nada demais, até que Jordan tacou uma pedra lá dentro caiu no chão e não aconteceu nada, olhamos um pra o outro até que as parede começaram a se movimentar, tudo real parecia tão impossível e improvável e ficamos confusos e assustados, saímos correndo, pegamos nossas bicicletas e saímos o mais rápido que pudéssemos, chegamos na cidade e paramos no primeiro canto que víssemos, paramos em um posto de gasolina cansados de tanto correr, respiramos e nos olhando pensando no que a havíamos acabado de ver, falo ao meu irmão:

- Mano isso foi sinistro!

- Nem me fala.

- Será que voltamos lá de novo?

Fitei um olhar preocupado.

- Talvez mas vamos esperar um tempo até voltarmos lá

Entramos na loja de conveniência do posto e bebemos algumas latas de energéticos para recompor o cansaço e logo voltamos para casa onde ficamos quietos e calados estranho até mesmo para nossos pais. Fomos dormir pensando no assunto e tentando resolver uma coisa de cada vez.