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Sophia on:

Finalmente o dia do intercolegial chegou. Eu ensaiei muito para não erra nada na coreografia das líderes de torcida, sério eu ensaiei tanto que se eu erra um só passo eu vou surta de ódio!

- Sophi vem rápido, a professora que falar algo com a gente - uma garota qualque me chama

Pego meus pompons no banco e corro atrás da garota que veio me chamar

- bom agora que todas estão aqui eu quero falar uma coisa. Meninas, eu vi que não vai dar certo pra Mariana fazer a entrada, então a gente vai trocar! Sophia vai fazer a entrada, tudo bem por você Sophia - pergunta
a professora

Por que mudaram? Tava ótimo assim! E por que me colocaram? Eu falei pra professora que eu não queria fazer a entrada.

- tudo bem por mim - minto descruzando os braços

Assim que acabo de falar um homem começa a falar no microfone

- bom dia caros estudantes é familiares. Hoje começamos o nosso intercolegial! E para representar o colégio Rosário temos, os meninos do time Vermelho! E representando o colégio Tristin temos os meninos do time azul! - fala é todos começam a aplaudir -

- Sophia de o seu pompom para Mariana é vá buscar o seu lá no armazem, rápido antes de anunciarem a nossa entrada é da lá já pode ficar na porta de entrada - diz a professora e eu só concordo com a cabeça saindo da quadra

Corro pelos enormes corredores do colégio até chegar na grande porta de madeira escrito "ARMAZEM" abro a porta é observo o local

Puta merda! Isso daqui é muito escuro, não tem uma luz aqui. Como eu vou entra? Eu morro de medo do escuro... será que acontece algo se eu entra? Acho que não vai acontecer nada se eu entrar aí ou vai? Eu vou entra rapidinho é vou sair correndo, não vai dar nem tempo de ver o escuro. Finalmente tomo coragem e entro dentro da sala

- pai nosso que está no céu santificado seja o vosso nome vem a nós o vosso reino seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu não deixeis cair tentação mais livrai-nos de todo mal amém - rezo enquanto procuro os benditos pompons

Era quase impossível de achar é o medo cada vez aumenta. Continuei rezando na minha cabeça até que finalmente acho os pompons

- obrigado meu Deus - falo indo até a porta é a vendo fechada

Oxi eu podia jurar que deixei a porta aberta. Não ligando muito pego na maçaneta a girando. Por que não tá abrindo. Aí meu Deus não abre! Começo a girar a maçaneta com mais força enquanto tento não me desesperar. Não abre por nada! Começo a empurrar a porta na hipótese dela estar emperrada, mas só esqueci que eu não tenho tanta força assim! Começo a bater na porta com vários tapas e socos fortes na esperança de que alguém vê ouvir

- por favor alguém me ajuda - grito enquanto esmurro a porta - eu tô presa - continuo já sentindo meus olhos queimarem

Desliso pela porta caindo sentada no chão escorada na porta. Em um passe de deslise posso sentir o no se formar em minha garganta é as lágrimas começarem a rolar pelo meu rosto.

Eu sei que eu tô parecendo uma criançinha com medo do escuro, mais é um trauma que eu tenho. Meu pai todos os dias a noite ia no meu quarto bêbado, drogado é me batia quando não abusava de mim... nunca contei isso pra ninguém. Ele me ameaçava dizendo que fugiria e me levaria junto é séria muito pior e sempre tudo acontecia no escuro, eu até deixava a luz do meu quarto acesa mas ele apagava todas as vezes. Com isso eu fui criando uma nicfobia. Teve um dia em que eu disse que não era pra ele fazer isso, ele sabia que eu tinha medo do escuro e então me trancou no meu quarto e desligou o gerenciadores da casa, nessa noite eu lembro que eu chorei, chorei tanto que fiquei com falta de ar é logo depois desmaiei. Depois disso eu não sei o que aconteceu eu só sei que eu acordei em um hospital. Logo depois  desse dia sempre que eu falava não pra ele, ele me trancava no quarto escuro e sempre acontecia a mesma coisa, eu chorava, ficava com falta de ar e desmaiava. Virou um tipo de "crise" normal é sempre eu ia para no hospital, ele subornava os médicos para eles dizerem para minha mãe que eu tinha ansiedade e era normal aquelas crises.
Depois que minha mãe se separou dele eu parei de ter essa crises até hoje.

Começo a sentir a falta de ar me consumir, tento puxar o ar é inspirar mais não consigo, começo a me abanar com as mãos tentando fazer um vento. Essa sala além de ser escura e abafada o que faz a minha crise ser pior. Desistindo de lutar contra a crise só sinto os meus olhos se fecharem lentamente enquanto não sinto um só ar.

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- já tinha acontecido alguma vez isso com ela - abro os olhos lentamentes vendo um homem de jaleco branco conversando com minha mãe

- sim, mas a muito tempo. Acho que faz mais ou menos uns 2 anos que ela não tem mais essas crises - ouço minha mãe falar

Olho para os lados vendo paredes brancas sem vidas então logo olho para mim é me vejo com aquela roupa branca ridícula enquanto tem vários aparelhos ligados em mim é só então me dou conta que novamente estou em um hospital.

- filha, você acordou - vejo minha mãe caminha até mim

- oi mãe - digo tentando me sentar mais sou segurada pela minha mãe me fazendo deitar de novo

- não se esforça muito Sophia é perigoso. Você se lembra de alguma coisa filha - pergunta enquanto acaricia meu cabelo

- não muito, só me lembro de estar trancada no armazem do colégio é não me lembro de mais nada - falo tentando me recordar de algo a mais

- filha, a porta não estava trancada. - minha mãe diz

- como não? Eu tentei abri mais não abria por nada - falo sem entender nada

- filha não tava trancada. Mariana que te encontrou desmaiada no chão do armazém mais a porta estava aberta, a coitadinha estava tão preocupada com você - diz

- mãe, eu juro a porta estava trancada - insisto

- filha e o efeito do remédio, é normal alucinar coisas é normal ficar um pouco fora de si - fala ainda acariciando meu cabelo

- mãe! Eu não tô louca, eu juro por tudo a porta tava trancada - me altero tirando sua mão do meu cabelo

- olha eu não vou discutir com você nesse estado Sophia. O Gabriel que te ver - fala saindo do quarto

Eu juro a porta tava trancada! Eu não tô louca!

- oi - mando meus pensamentos embora vendo o garoto de cabelos preto em minha frente

- oi - respondo ainda martelando a mesma coisa na minha cabeça

- como você tá? - pergunta

- eu tô bem, foi só um susto - digo com um sorriso forçado

- por que nunca me disse que tinha essas crises - solta o que estava o  incomodando

- porque fazia tempo que eu não tinha essas crises, eu pensei que nunca mais iria acontecer - falo desviando o olhar do seu

- quase me matou... pensei que tinha te perdido - murmura a última parte baixo mais eu ouvi

- o que? Achou que ia ter paz assim tão fácil - brinco pra tirar a tensão

- eu pensei - brinca rindo - a Luiza tá vindo pra cá já já  - fala se aproximando de mim

Oi gente! Como vocês tão?

Fiz esse capítulo no netbook, vocês viram alguma diferença?

Esse capítulo da um pouco de gatilho,  se vocês passam ou passaram por isso por favor não aceitem! Procurem ajuda não sofram sozinhos.

Fiz esse capítulo com tanta dó da Sophia 😭

Gente eu quero começar outra fic, qual vocês acham que eu faço? Do Rafe Cameron de outer banks ou do Steven de o verão que mudou minha vida? Me ajudem pfv

Boa leitura :)

Um beijo amo vcs ❤

(Desculpem qualquer erro ortográfico não revisei esse capítulo 😭

Não se esqueçam de votar e comentar, obgd!

tipo minha culpaOnde histórias criam vida. Descubra agora