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Sophia on:

- desculpa aí, santa defensora - diz Gabriel adentrando em casa

- não sou defensora de ninguém seu idiota - digo entrando em casa atrás dele

- jura? Nem percebi de tanto que você defende aquele garoto. Pensei até que ele não tinha boca pra falar - fala se jogando no sofá

- pois ele tem é sabe fazer coisas maravilhosas com a boca dele - digo cruzando meus braços

- é tipo o que - pergunta me fuzilando com os olhos

- tipo me beijar é o melhor que ele sabe fazer com a boca dele - digo com um sorriso cínico

- esse seu plano de me fazer ciúmes não funciona - diz se levantando e ficando em minha frente

- acha que eu tô querendo te fazer ciúmes? - digo desacreditada

- não acho tenho certeza. Mas já te adianto que isso não vai funcionar comigo - diz

- se toca garoto. O mundo gira em torno do próprio eixo não entorno de você - digo

- o mundo talvez não, já você - diz ( sim eu peguei essa frase do filme através da minha janela, inclusive assistam é ótimo)

- já eu o que? Acha que eu giro em torno de você? Acha que tudo que eu faço te envolve? Fala o que você quis dizer - digo colocando as mãos na cintura em forma de indignação

- entenda como quiser - diz dando os ombros

- já disse o quanto você é um idiota? Ah se não disse digo agora. Você é um idiota... - ia dizer mas sou interrompida com um beijo do mesmo

No início eu fiquei travada não fiz nada, mas depois de um tempo correspondi o beijo. Era um beijo calmo, seu gosto de halls invadem minha boca, sua mão acariciando minha cintura em quanto a outra está em minha nuca.

Logo que percebi o que está acontecendo me separo dele colocando minha duas mãos em seu peitoral o empurrando um pouco

- não podemos fazer isso - digo abaixando a cabeça

- por que não? Eu gosto de você é sei que você gosta de mim - diz me olhando

- Gabriel... - ele me interrompe

- não gosta de mim? - pergunta

- não é isso - digo meio sem jeito

- o que é então - diz ainda me olhando

- você sabe que isso nunca daria certo - digo dando alguns passos para trás

- daria sim. Sophia nós podemos fazer com que de certo - diz ele me puxando pela cintura me fazendo parar de anda para trás

- suponhamos que a gente tente, nossos pais nunca aceitariam - digo olhando no fundo do seus olhos

- Sophia eu não me importo se nossos pais aceitam ou não, eles não podem fazer a gente parar de se gostar - diz ele

- eu sei, mas minha mãe me mandaria morar com o meu pai é nós só iríamos sair machuca... - novamente ele me interrompe

- só me diz que você quer tentar comigo, sem se importar no que vai acontecer - diz

- eu quero Gabriel, você não sabe o quanto eu quero. Eu só nao quero te machucar é me machucar - digo

- você nunca vai saber se vamos nós machucar se não tentarmos - diz

- eu não sei - digo negando com a cabeça

- vou te dar um tempo pra pensar - diz soltando minha cintura

tipo minha culpaOnde histórias criam vida. Descubra agora