Pista 16: Lago dos cisnes

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Seokjin Caccini tem câmeras espalhadas por toda a cidade, então é melhor manter sua dívida em dia se quiser sobreviver... Votem e comentem!

Boa leitura ❤️

🐺

O pesadelo de Jungkook parecia voltar para ele de novo.

O perigo solo já tornava as coisas difíceis, mas saber que Jimin corria qualquer tipo de risco, deixava-o ansioso. O ômega era a pessoa mais importante de toda a sua vida, e ele sabia que se algo acontecesse, não seria forte o bastante para continuar vivendo em um mundo onde Jimin não existisse.

O alfa se aproximou do ômega, tateando seu corpo com as mãos ansiosas. — Você prendeu bem o colete? Está sentindo algum velcro solto? — Questionou ranzinza.

Jimin levantou a mira em direção a porta do quarto, enquanto que a outra mão livre acariciava o rosto do marido. — Eu vou estar com você para o resto da vida, capo. — Seus olhos magoados o encararam de volta, escuros, frios, e receosos. — Mate-os, e vamos para casa. — Encarou-o confiante, selando um beijo terno.

Ele fazia tudo parecer mais leve, como se pegasse o peso dos ombros do seu marido para ajudá-lo a carregar. Mas Jungkook tinha um fluxo perigoso de pensamentos, pensando em qualquer forma de sair vivo dali com seu ômega, e as opções não eram a das melhores.

A diferença de homens os impedia de enfrentar a equipe de frente, se separar era perigoso pois a guarda ficaria desprotegida, e tentar se disfarçar dos praticantes de BDSM não daria certo e com certeza chamaria a atenção. O jeito seria escapar pelos fundos. Soa covarde. Mas Jungkook pouco se importa, desde que o amor da sua vida saísse vivo. Se Jimin morresse, ele não suportaria a dor, morreria consigo, e mesmo que sofresse na eternidade do inferno, todos os seus pecados valeriam a pena para estar ao seu lado, para ver seu sorriso de novo, ouvir sua risada, e beijar seus lábios.

— Não baixe a guarda. Vamos para casa. — Jungkook levou a mão até a orelha e sinalizou pela escuta. — Senhor, fomos descobertos. A equipe entrará em cinco minutos.

Do outro lado de Chicago, Seokjin recebeu a mensagem, sentado no sofá de couro enquanto bebia whisky e lia o jornal da tarde. Suas orbes saíram das palavras impressas e foram direto para o telefone, e seus dedos acompanharam apertando o botão. — Nossos homens estão na espreita em um raio de um quilômetro, então assim que eles chegarem, os principais carros serão abatidos. — Suspirou, tentando manter a calma. — Vocês cuidam de Kinn e Porsche. Quero a cabeça deles. — Ordenou.

— Sim, senhor. — Jimin foi o último a dizer algo, encerrando o contato. — Direita? — Sorriu confiante para o marido.

Diferente dos olhos vistos segundos atrás, o medo do alfa se dissipou para dar espaço a uma alma assassina e sedenta. A regra foi clara, permissão total. — Esquerda. — Confirmou decidido.

Andaram até a porta em passos largos e precisos, deixando os corpos mortos de Vegas e Pete para trás. Na moldura da única saída do quarto, eles encostaram as costas na parede, verificando se os pentes das armas dariam conta de levá-los até o outro lado do pavilhão do evento. Engatilhada, a arma foi mirada para o lado de fora, e com um último olhar para aquele que dividia os lençois e as melhores memórias, Jungkook mirou para a esquerda, enquanto Jimin para a direita.

No palácio da máfia, Seokjin balançava um dos pés no ar, enquanto Namjoon se aproximava após seu chamado. — O que deseja, boss? — Sua voz era submissa, mas ao mesmo tempo parecia tão desafiadora.

Caccini decidiu ignorar por hora. Tinha coisas mais urgentes para resolver.

— Diga para D'Angelo e Paolo ficarem a postos. Quero os medicamentos com fácil acesso e todas as câmeras de segurança na minha tela agora mesmo. — Apontou o controle para a televisão, ligando-a. — E também, busquem a alfinha na escola e tragam para cá. Preparem um bolo e distraiam ela até que os pais voltem. — As ordens eram simples, mas de extrema importância. Se falhassem, estavam a alguns passos de quebrar.

SENTENÇA DE MORTE • jikook 🐺 ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora