Capítulo 17

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Myoui Mina

Eu beijava Chaeyoung descontroladamente, enquanto suas mãos que estavam por baixo da regata branca trabalhavam em meus seios.

Chaeyoung afastou seus lábios dos meus, e suas mãos levantaram a regata que eu vestia. Sua boca foi ao encontro do meu seio esquerdo, me tirando um gemido sofrengo.

Minhas mãos estavam agarradas ao seus cabelos, o que provavelmente estaria machucando, mas ela não reclamou. Me senti mais excitada quando senti sua ereção contra minha intimidade.

— Porra...ah — gemi e puxei mais os cabelos de Chaeyoung.

Sua boca abocanhou meu seio direito, e agarrei mais seus cabelos.

— Merda — xinguei ao ouvir meu celular tocar no criado mudo ao lado da cama — pega para mim Chaeyoung? — perguntei e ela foi a encontro do celular, o pegando e me entregando.

Era minha mãe.

— Oi..mamãe — falei meio ofegante enquanto Chaeyoung dava beijos leves entre meus seios.

Suspirei.

— O QUE? — gritei fazendo Chaeyoung me olhar assustada e confusa — mas ele está bem?, eu vou pegar o primeiro de volta para o Japão agora — falei e fiz sinal com a mão para que Chaeyoung saísse de cima de mim. Me sentei na ponta da cama e fiquei olhando o chão.

— Ok mamãe, me mande notícias, amanhã de manhã estarei ai — falei e encerrei a ligação.

— O que houve? — Chaeyoung me olhou preocupada.

— Meu pai está internado em estado grave — falei ainda paralisada.

E só aquilo, foi um simples choque. E o medo, angústia e ansiedade começaram a se fazer presentes.

Meu pai não era o tipo de pessoa velha que facilmente daria algo e morresse. Meu pai era meu pai, era um homem de 48 anos, que sempre cuida, se preocupa com a família, e sempre cuida de mim. Eu não poderia perdê-lo.

[...]

Son Chaeyoung

Estávamos no avião a caminho para o Japão, Mina estava abalada, seu olhos estavam marejados e vermelhos, suas mãos estavam trêmulas. Segurei sua mão na intenção de acalmá-la, o que resultou em um lindo sorriso leve em seus lábios.

Com a pressa para pegarmos logo o voo, Mina apenas vestiu uma calça jeans, e uma blusa social branca. Já eu vesti um terno preto feminino e um sobretudo.

O restante da viagem, tentei fazer com que ela dormisse, mas ela se recusou, dizendo que não conseguia. Horas de viagem estavam a deixando angustiada.

Quando finalmente pousamos no Japão, era 20:34 da noite, por conta do fuso horário, fomos direto para o hospital que seu pai estava internado. Quando chegamos, a senhora Sachiko estava sentada na sala de espera, com os olhos marejados e vermelhos de tanto chorar.

Mina correu para abraçá-la.

— Mamãe, o papai está bem? — Mina disse enquanto se afastava do abraço.

— Não tem notícias ainda, o médico ainda está fazendo alguns exames, ele disse que foi um infarto — Sachiko disse se sentando na poltrona cinza onde estava sentada antes — Oh, oi Chaeyoung — ela deu um sorriso mínimo e eu apenas acenei com a cabeça.

Me sentei na poltrona em frente a Sachiko e Mina se aproximou, se sentando em meu colo.

— Você está gelada, está com frio? — perguntei e coloquei meus braços em volta de sua cintura.

I Got You | Michaeng G!POnde histórias criam vida. Descubra agora