Recomeço: o início da história que conquistou o Brasil.

Kevin é?

Oiee, me desculpem a demora! Eu sou pré vestibulanda, então, tem hora que os estudos pesam. O primeiro EQ da UERJ é daqui poucos dias, então acho difícil ter outra att até lá!
Espero muito que vocês gostem desse capítulo! Hoje tem música, mas como é logo no início, não vou sinalizar aqui!

Boa leitura!💛
➣ ➣ ➣➣ ➣ ➣➣ ➣ ➣➣ ➣ ➣➣ ➣ ➣

Triste com T- Pablo Vittar

2 anos atrás...🍃

Kelvin

– Luana, Luana... quem é aquele gos-to-so?- Apontou pro balcão do bar.

– Ih minha velha, esse daí que é o Ramiro... aquele, que veio falar com Dona Cândida uma vez. Já falei, que ele não é flor que se cheire!

– Que só se cheire, realmente, ele não é! Licença, Luana.

– KELVINA, NÃO ARRUMA PROBLEMA!- A mulher viu o amigo caminhar pra longe.

– Oi, Zeza- Apoiou seu corpo na bancada, olhando o preto de lado.- pode me dar um drink, pra poder acompanhar esse gostoso.- Disse mordendo a boca, ao mesmo tempo, que levou um olhar negativo do trabalhador.

– Êêêêêh, cê me respeita qui eu só muito macho!- Puxou as calças o máximo que conseguiu.

– E eu sei que cê é, só tô oferecendo minha linda e bela companhia- falou cantando, irritando o outro.

– Cê me deixa em paz, viu. Se não, eu te estrangulo.

– Kelvin, deixa ele em paz!- Zeza apareceu, tentando resolver um possível desentendimento. A menção desse nome, fez Ramiro petrificar.

– Kelvin?- Perguntou, como se quisesse ter certeza.

– É, meu nome é Kelvin. Muitíssimo prazer!- falou manhoso.

– Ah, eu sou o Ramiro e...-Cumprimentou normalmente, até sentir um perfume, aquele perfume.- Num quero mai saber de nada não! Boas noite!- Esbarrou no menor e fugiu do bar, entrando em seu carro.

– Maluco e bonito ele, né? Assim... meio bruto, bronco, mal educado e grosseiro. Mas ainda bem, que não precisa de muitas qualidades pra sentar.

– Ihhh, pode esquecendo isso. É capaz dele te jogar vivo no rio e te deixar morrer afogado, pra ser comido pelas piranhas, se souber dessas suas ideias com ele.

– Ai tá bom, José Castilho. Aquele bonitão, podia ter dado um vale night pra euzinho aqui. Vou aproveitar a música, beijinhos.

–Kelvinnnn, dança comigo! Vem!- Cacá, seu amigo o chamou pra dançar. O maquiador, foi uma pessoa muito importante no processo de aceitação de Kelvin na cidade, principalmente, por ser seu único amigo gay. Ele compartilharam dores, experiências ruins, sofrimentos, rejeições. Mas também, afeto, amor boas experiências e esperança em um futuro digno pra ambos. Futuro, que imploram pra que seja melhor que o deles: seja paciente, justo, igualitário, sem julgamentos, sem preconceito. É apenas, a vontade de dois jovens com sonhos e esperança, que, por mais que tenham apanhado muito da vida, não os abandonaram.

Eles dançavam agarrados, aos risos, se jogavam pra todos os lados batendo seus cabelos imaginários. Deixando um certo alguém, que olhava do lado de fora do bar, com uma cara indecifrável. Até que, no final da dança, os dois amigos selaram levemente os lábios, apenas como diversão- eles tentaram algo no início da amizade, mas logo perceberam, que são apenas excelentes amigos- o que fez o capataz, arrancar com sua caminhonete.