Edgard D Antares, a "filha" do Barba Branca e Capitã do bando da Queen Ann. Sendo uma boa filha, acatou as ordens de seu "pai" ocupando o posto de Corsário do Mar. E o que era apenas para ser um trabalho como agente dupla, acabou tornando outro rumo...
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Ace estava sentado no banco dentro daquela prisão no QG da marinha. As algemas em seus pulsos continham grossas correntes igualmente de kairoseki. Sua cabeça continuava baixa enquando passos eram escutados pelo corredor escuro ao longe dando apenas para ver a luz do candinheiro que já ia na mão do intruso que o trazia. Não demorou muito e lá estava o grande velho grisalho em frente a sua cela. A mão livre apertava os dedos em punho. O silêncio predomina enquanto o moreno de sardas não levantava a cabeça para ver quem estava lá.
— Eu avisei tanto para que não fosse para o mar. Para que nenhum de vocês três idiotas fossem para o mar e se tornar um monte de piratas vagabundos. — lamentou o velho mantendo aquela lamparina ao alto. — Porque você não me escutou e se tornou um marinheiro, Ace? — questionou o velho com pesar.
O jovem membro do bando do Barba Branca em fim levantou a cabeça para encarar aquele velho marinheiro. Que lhe era tão conhecido, mas ao mesmo tempo um inimigo.
— Vovô! — Foi a única coisa que Ace falou.
Em frente a sua cela estava o velho marinheiro vice-almirante e Herói da Marinha, Monkey D Garp. Garp era pai do Revolucionário Dragon e avô do Luffy do Chapéu de Palha, do seu irmão mais novo. Nenhuma palavra mais foi trocada entre os dois restava apenas o silêncio, a lamentação e a dúvida de o que fazer sendo essa ultima por parte do mais velho. Um suspiro foi dado e assim como chegou o grisalho saiu.
Ace não tinha muitos arrependimentos, mas a preocupação por seu irmão mais novo e sua campanheira e irmã do bando do Barba Branca estavam corroendo. Reconhecia que foi muito avisado sobre o que aconteceria se ele insistisse em ir atrás do Teach sozinho, mas o que ele poderia fazer? Ele acabou sendo machucado e permitido que Thatch morresse por aquele homem que pertencia a segunda divisão, a mesma divisão que ele comandava, então a responsabilidade era de ninguém mais se não dele.
Não importando os lamentos de Marco, por mais que o doesse do fundo de sua alma. Assim como não importavam os avisos e ameaças de Antares que havia retornado ao mar para falar com ele. A rosada sempre cuidou dele de qualquer forma, em seus últimos apelos implorou que ele não fosse atrás de Teach por causa se uma visão, que ele era coisa ruim, mas ainda assim a teimosia de quando estava de cabeça quente sempre falava mais alto. E agora ele estava preso, prestes a ser morto, sendo o motivo da guerra entre a marinha e o seu pai.
Mais de meia hora já havia se passado. No corredor alguns guardas vinham em direção a sua cela. O tilintar das chaves que fora pega pelo guarda que já estava em frente às barras de ferro, ao escolher uma a fechadura em fim fora aberta e parando diante dele.
— Ace dos Punhos de Fogo! — chamou. — Levante-se e comece a andar, o levaremos para o cada-falso para aguardar a hora de sua execução! — disse o guarda segurando uma alabarda de lâmina bem afiada apontada para cima.
