Edgard D Antares, a "filha" do Barba Branca e Capitã do bando da Queen Ann. Sendo uma boa filha, acatou as ordens de seu "pai" ocupando o posto de Corsário do Mar. E o que era apenas para ser um trabalho como agente dupla, acabou tornando outro rumo...
Lembrando: Tudo o que estiver entre aspas e em itálico sinalizam Flashback. E quem quiser detalhes sobre descrição de poderes e frutas catalogadas, volte ao início, no capítulo "Poderes & Habilidades". Lá está catalogado: frutas e as demais artes marciais e poderes do anime.
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O clima de tristeza havia se apossado por algum daquele navio de guerra. Jinbe havia continuado em frente ao leme guiando o navio. Crocodile estava sentando em um degrau encostado na mureta do barco, ao seu lado estava Antares que até então só olhava para o mar. A brisa marítima sacudiu duas roupas e seus cabelos e a mulher de cabelos rosas e sardas por suas maçãs faciais apenas olhava adiante, as pernas cruzadas, mantinha um dos braços sobre o encosto do barco e a outra ao redor da espada que estava em sua bainha repousando no ombro esquerdo. Ao fechar os olhos permaneceu permaneceu pensativa enquanto uma conversa se desenrolava entre Jinbe e Crocodile.
— Me surpreende um pária de sua espécime ter sido capturado. — Crocodile estava com as pernas cruzadas, com o comprimento de seu grande casaco espalhado por onde estava sentado, com o tecido tocando as pernas da Antares.
— Estou lisonjeado por isso. — o Cavaleiro do Mar se referiu ao respeito nas palavras de Crocodile que virou seu rosto levemente para o lado arrancando um riso divertido do homem peixe. — Quando cogitaram capturar o Ace, eu me neguei a ajudar. Essa guerra já era predestinada anos atrás! — respondeu Jinbe em seguida.
O Rei do Deserto por sua vez apenas respeitou fundo, soltando a fumaça do charuto dentre os lábios enquanto olhava para o mar. Já Antares, por sua vez, estava com os lábios entreabertos diante daquela confissão. A rosada sabia muito bem em que período havia sido isso. Aconteceu quando ela estava rumo a Baía Naufrágio, e esse pequeno factoide, foi o responsável de ter mudado a sua rota e ir de encontro ao Barba Branca e tentar fazer com que ele fosse impedir Ace antes que fosse tarde demais. E como o dito, assim foi feito.
"Os passos pesados de uma sandália de salto alto foi escutado enquanto alguns dos marujos do grande Moby Dick, observavam a figura feminina, que trajava um sobretudo vermelho com a parte de cima se um biquíni preto por baixo, usando short branco que ia até metade de suas coxas. Em sua cabeça, o inseparável chapéu estilo cowboy assim com a espada pendurada na bandoleira. Os novatos não entendiam quem era aquela mulher e porque ela havia subido no navio sem mais e nem menos, mas foi Jozu do Diamante e Marco a Fênix que os impediram de questioná-la, principalmente pela carranca que emoldurava seu rosto, que naquele momento, já não parecia tão delicado.
— Há quanto tempo, Antares-yoi! — tentou Marco assim que ela passou em sua frente.
A rosada que até então parecia não ver nada em sua frente, direcionou seus olhos verdes para encarar a figura loira que a recepciova com um sorriso despencando nos lábios. Em qualquer outro momento ela teria ficado feliz, porém ela retornou a sua morada apenas por um motivo, tinha em mente avisar o Paizão sobre a visão que teve para que trouxesse Ace de volta nem que fosse a força.
