Leões... são animais intensos, felinos impulsivos que nasceram para reinar e expandir o seu imperio. São igualmente admiraveis, assim como são temíveis... são territoriais e ai de quem ousar tomar o seu poder. São reis, mas acima de tudo sao predado...
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Malaika
No madrugada de lua cheia, eu correia pela floresta fugindo de soldados estrangeiros que prometiam ter a minha alma. Apovorada apelava pela proteção dos deuses e do meu falecido pai. Apelava que tivessem compaixão para comigo sendo uma morte rapida, menos sofrida. Eu sabia o que acontecia quando um reino era invadido, sabia que alguns soldados acopulavam a força os que achavam seres mais fracos. Temendo por minha, eu apressei os passos sentindo os ramos caidos na relva que cortando os meus pés, deixando rastos de sangue. O medo que eu sentia era maior que a dor, pois temia o pior que estava por vir.
Olhando para trás encherguei os soldados mascarados cavalgando com os machados erguidos. Suas mascarás assustadoras eram pretas, deixando visivel somente os olhos. Não saberia identificá- los, mas de todos, um chamou minha atenção, o lider. Ele era enorme, alto, de ombros largos que ela tinha certeza que ele nunca me deixaria escapar.
Desesperada eu acabei por tropeçar num dos ramos e caí no chão, mas ainda assim não parei e começei rastejar, me aproximando de arvore e perdendo as esperaças. Vendo que a morte me chamava, fiquei sentada e encostada na arvore, abraçando os joelhos. Eu não tinha por onde fugir e permaneci quieta, olhando o lider que desceu do seu cavalo e se aproximou segurando um machado enorme. Sem baixar a cabeça, encarei o homem mascarado, que estava de frente para mim.
"chegou a hora de pagar"
Escutei ele comentado e quando está prestes a tirar a máscara, senti um aperto tão grande no meu peito, que eu fecheios olhos e gritei.
_ Não! _ Gritei dispertando e olhando a minha volta, percebendo que não passava de um pesadelo e que estava deitada na minha cama. Sentindo uma dor no peito e falta de ar, sai da cama e vesti um robe de mangas compridas e feito de lã, para me aquecer. Mesmo sendo um pesadelo tive a pior sensação da minha vida, pois parecia real, parecia um aviso.
Incomodada saí do quarto, caminhando pelos corredores do castelo, indo até um compartimento que tinha vista ao mar que estava tranquilo. Respirei fundo, enchendo o peito de ar e sentindo os meus cabelos cacheados acompanhando a brisa gelida da noite.
" Minha pequena sereia, não se afogue nas produndezas do mar azul, nade... Nade." Essas foram ultimas palavras ditas pelo meu pai antes de falecer. Eu tinha 11 anos, quando perdi o homem que eu mais amei e me protegia.
_ Também não consegue dormir, irmã?
Olhei para trás vendo a minha irmã, se aproximando e ficando ao meu lado. Eu suspirei e voltei a olhar para o mar, tentando decifrar as palavras do nosso pai. Passei as mãos abraçando o seu corpo magro. Sou mediana (1,66m), meus peitos são pequenos, minha cintura é fina e tenho quadril, mas não deixo de ser magra.
_ Nunca entendi o que o pai quis dizer-me quando morreu. _ Comentei pensativa. _ Kira, ele parecia ter mais medo do meu destino do que sua propria morte.
_ Eu também não! Eu me lembro do que ele me disse, apesar de eu nunca ter entendido, sinto que ele queria que eu fosse forte. _ Kira afirmou se lembrando do que o nosso pai havia lhe dito, dias antes de morrer.
Eu e a Kira, sempre fomos proximas desde pequenas, apesar de sermo opostas uma da outra, fisicamente e mentalmente. Kira, tinha cabelos compridos e cacheados, porém adorava manter o cabelo preso, sempre usando trança, estava acima do peso, extremamente meiga e obidiente. Apesar de sermos tãos diferentes, eramos inseparaveis.
As duas, sentiamos que estavamos entregues ao destino que já tinha sido traçado antes mesmo de nós nascermos. Em silencio, ficamos as duas olhando em direção ao mar e podia prometer, que apesar de olharmos para o mesmo local, não observamos o mesmo.
_ Lindo não, é?
_ Sim _ Kira sussurrou com um sorriso.
_ O mar... _ Sorri, apreciando as ondas bravas do mar, o azul escurecido e brilhante, que refletiam com a lua e as estrelas
_ O céu_ Ela sorriu de volta, observando o ceu negro, iluminado de estrelas infinitas no meio do abstrato.
Olhavamos para mesma direção, mas para caminhos tinhamos diferentes, como se cada um de nós tivessemos que já estavam escritos pelos deuses.
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Obrigada por lerem! Comentem e deixei a vossa 🌟🌟 Até 5f.
