Prólogo

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Por favor, lêem com atenção as tags/avisos do que conterá nessa fanfic. Tenham consciência que posso alterar elas a qualquer momento, mas caso aconteça, irei avisar.

Personagens envelhecidos - Obscenidades - Obscenidades com poderes - Butters paladino/Chaos - Sadomasoquismo e masoquismo - Enemy Lovers - Morte de personagem importante - Todos são gays, foda-se - Bunny - Eventuais casais - Violência - Alteração de Canon

Durante a fic estarei tentando deixar o mais fiel possível com os jogos, mas também irei adicionar elementos que me agrade. E estarei usando pronomes femininos na narração para a princesa Kenny, mas ela não é trans ou gênero fluido. Foi apenas uma escolha para facilitar a escrita mesmo.

Boa leitura!

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Apenas dois sons podem ser ouvidos no interior do calabouço: o pingo interminável de uma goteira e duas respirações suaves. Apesar do odor de mofo e da pouca iluminação, o local não era totalmente desagradável. Claro, a princesa preferiria estar em sua macia cama, mas após se rebelar contra os humanos e elfos, ambos decidiram mantê-la presa por tempo indeterminado. Regularmente recebe visitas, odiando as do mago, que servem exclusivamente para rir da sua situação ruim, mas não protestou contra, aceitando que estava sendo perturbado devido às próprias escolhas egoístas. Ao menos, em seguida sempre aparece o nobre paladino, visivelmente preocupado e carregando uma cesta pequena com comida. A princesa gosta de ser mimada por ele, ela admite, embora os dois não se toquem apropriadamente devido às barras de ferro, ainda assim, ter uma companhia em um lugar como esse é bastante tranquilizador. Ela não tem certeza se ele a perdoou em relação à traição contra todos; porém, conhecendo bem Butters, Kenny tem certeza de que ele acredita que apenas estava seguindo o que achava certo, e isso é muito importante para um paladino.

Naquele momento, Butters já tinha contado tudo o que estava acontecendo lá fora para Kenny. Após a longa guerra, finalmente a paz abraçou grande parte dos reinos. Também tinham comido, e apesar da princesa implorar para trazer cerva-de-fada, o paladino se recusa, dando um sermão sobre como seria prejudicial se ela ficasse bêbada. Machucar-se em um calabouço é pedir para ter uma infecção ou, pior, desenvolver alguma doença devido aos ratos. Por enquanto, ambos desfrutam do silêncio. Lentamente, a princesa fica sonolenta enquanto observa o paladino ler um livro com ajuda da iluminação de uma tocha presa na parede. Ele está tão concentrado que uma dúvida surge na mente de Kenny: qual será o conteúdo daquele livro? Será sobre como melhorar sua magia de cura? Não, Butters é definitivamente muito bom nisso. Talvez seja sobre maneiras de um paladino se comportar? Difícil, ele já é um honrado. De qualquer forma, seu cérebro está tão pesado que sequer consegue pensar em alguma resposta, e suas pálpebras cedem, mergulhando no sono.

Minutos passaram, Butters notou o estado da princesa quando os roncos dela chegaram em seus ouvidos, a expressão no rosto dela é tão calma, longe de qualquer rastro de sofrimento e essa cena consegue arrancar um sorriso do paladino. É bom que Kenny esteja bem, ela é muito forte, até mais do que gostaria. Também reconhece que consegue suportar qualquer problema, mesmo quando Butters precisava ficar longe do 'Kastelo' Kopa por dias devido a algumas missões. Dentro do calabouço, é impossível saber se é dia ou noite, mas considerando que estava começando a sentir cansaço, a noite deve estar bastante próxima. E precisava retornar, pois havia prometido ao Tweek que o substituiria no turno de vigia hoje, impedindo qualquer ser maligno de entrar no reino.

Butters caminhou alguns passos em direção à longa escada para retornar à superfície. Antes deu uma última olhada em Kenny e se despediu em um sussurro, por cortesia, sabendo que a princesa não ouviria de qualquer maneira. Ao pisar no primeiro degrau, de repente seus tímpanos foram atingidos por um alto estrondo de trovão, tão potente que inconscientemente Butters levou as mãos até suas orelhas, tentando inútilmente abafá-lo. O chão tremeu, não conseguindo absorver toda eletricidade do raio que rasgou o céu, sem qualquer aviso prévio de tempestade.

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