prólogo

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𝗂𝗌α𝖻𝖾𝗅   𝘃𝗶𝘀𝗶𝗈𝗇

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𝗂𝗌α𝖻𝖾𝗅 𝘃𝗶𝘀𝗶𝗈𝗇 .

— Anne! — chacoalho a ruiva que estava olhando pro nada assim que vejo um homem entrando no orfanato.

— É ele ? — ela diz com esperança.

— Eu não sei.

Passamos 3 minutos agoniadas esperando o homem sair de lá. Até que finalmente saiu.

— Você é o homem que irá nos adotar? Seremos eternamente grata a você, senhor. Eu sei que não sou muita coisa, sou magrela mas sou bem forte! — A ruiva começa a falar, andando até o mais velho.

— Não seja tola, Anne. — repreendo-a. — Desculpe, senhor. A minha irmã é bem energizada. Mas, mesmo assim, muito obrigada por ter nos adotado!

— Podem vir, vamos. — ele diz com uma cara confusa.

— Com licença, senhor. Como você se chama? — pergunto.

— Matthew cuthbert.

— Que nome lindo! Eu me chamo Anne shirley e ela Isabel shirley. — ela fala sorridente, como sempre.

— Vocês não se parecem uma com a outra. — fala enquanto coloca o cavalo para andar.

— Todos dizem isso. — Anne diz rindo. — A Isabel é bem mais bonita que eu. Loira dos olhos azuis, corpo cheio de curvas e pele perfeita. Ao contrário de mim. Odeio as minhas sardas, sou muito magra e meus cabelos são avermelhados demais.

— Não diga isso, pra mim você é linda do seu jeito. Assim como aquela cerejeira. — aponto para a árvore repleta de cor branca que estava logo atrás de nós.

— Quem me dera.. — suspira. — Aliás, senhor cuthbert. Aquela cerejeira não é explendida ?

— "Explendida"? você diz palavras difíceis. — finalmente o senhor diz alguma coisa.

— Então! eu quase não entendo oque ela fala. — digo rindo.

E assim foi o caminho inteiro. Anne falando sobre uma tal de jane e sobre a paisagem. O senhor cuthbert apenas ouvia e raramente falava.

Quando chegamos, meus olhos vão até uma mulher aparentemente de idade, que quando nós vê, seus olhos arregalam.

— Oque significa isso, matthew ? — ela quase grita.

— Se acalme, marilla. Vamos conversar em particular. — Ele diz nos ajudando a descer.

— Algo de errado, senhor cuthbert? — sussurro para ele.

— Nada que não possa ser resolvido. — diz no mesmo tom que eu.

                                        ★

[..]

— Vocês vão poder ficar. Mas será em teste. — Marilla diz enquanto arruma a mesa.

Os irmãos cuthbert nos adotaram por engano, deveria ser um garoto em nosso lugar.

Mas matthew conseguiu convencer sua irmã de que deveríamos ficar, mas seria apenas um teste.

— Iremos contratar um garoto, não é matthew? — diz como se ele fosse obrigado a concordar.

— Sim. — continua.

— Quero ele amanhã de manhã.

— isso irá ajudar vocês. — ele fala quando marilla vira as costas. — Agora, vão descansar. Tiveram um dia cansativo.

— Claro. Com licença, senhor cuthbert. — digo pegando na mão de anne, indo até o quarto onde tinha uma cama de casal.

— Boa noite, loira. — ela diz quando termina de se arrumar, se deitando na cama. Faço o mesmo.

— Boa noite, ruiva.

                                       ☆

𝐁𝒍𝗎𝖾 𝗲𝘆𝖾𝗌 - 𝑱𝖾𝗋𝗋𝗒 𝖻𝖺𝗒𝗇𝖺𝗋𝖽 . Onde histórias criam vida. Descubra agora