Capítulo XVI

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(Harry)

Os próximos dias passam correndo enquanto todos se preparam para a festa. Ela acontece duas vezes por ano. A de inverno é dentro de casa, mas a de verão acontece numa tenda no gramado oeste, com vista para o mar.

Eventos assim são como um rolo compressor ganhando velocidade. Você acha que está pronto, mas então tudo acontece de uma vez, e o fato de a palavra "Harry" estar na boca de todo mundo não torna as coisas mais fáceis.

"Harry, quando devo dizer aos responsáveis pela tenda para virem?" "Harry, quando as mesas vão chegar?" "Harry, os garçons precisam saber quando montar amanhã." "Harry, você pode assinar isso?" "Harry, onde está o plano de assentos?"

"Harry, você..."

"Meu Deus, estou mudando meu nome maldito," eu resmungo sem me virar. "De agora em diante, serei conhecido como Herbert Humpadick e não responderei mais pelo nome daquele pobre diabo, Harry. Por favor, passe todas as suas perguntas para alguém que realmente se importe."

Há um resmungo suave, e quando Chewwy late, viro para ver Louis de pé na entrada da tenda. Ao lado dele estão dois homens. Um é um homem muito bonito, com cabelos loiros ondulados na altura dos ombros, que me olha com um sorriso nos lábios, e o outro... ah, merda! Este é ruivo, mas mesmo que ele se pareça muito pouco com Louis além do nariz e dos olhos bonitos, eu sei instantaneamente que é Alan, seu irmão.

"Boa tarde," ele diz, se aproximando, sua voz tão parecida com a de Louis que é estranho. "Herbert Humpadick, presumo?"

"Ah, merda!" Eu suspiro. "Apenas me ignore, pelo amor de Deus."

Louis ri e o lábio de Alan se torce. "Acho que isso pode ser difícil."

Ele me olha de cima a baixo tão rapidamente que quase perco. Fico imaginando o que ele está pensando. Eu esperava encontrá-los nos degraus da casa com Louis. Eu estaria vestido com algo elegante. Ok, risque isso. Eu estaria vestido com algo limpo e passado. Eu não tenho nada elegante. Em vez disso, estou vestido com shorts que costumavam ser pretos, mas agora estão de uma cor acinzentada, uma regata preta e tênis Converse tão cheios de buracos que são arejados. Também estou uma bagunça suada e extremamente irritado com esse evento.

"Este é Alan, meu irmão," Louis diz, vindo para passar o braço sobre meu ombro. Ele é um corajoso desgraçado, já que estou muito suado depois de mover uma porção de mesas. "E este é o namorado dele, Arthur."

Alan balança a cabeça e sorri para mim. "Eu diria seja bem-vindo à família, Harry, mas acho que você vai se encaixar facilmente."

Eu pestanejo e Louis limpa a garganta constrangido. "Ah, bem, obrigado," finalmente digo. Eu mal sou da família, mas parece rude corrigir qualquer delírio que ele esteja sofrendo. Alan parece confuso e eu me apresso em falar.

"Vou pegar o plano de assentos e podemos sair dessa maldita tenda." Atrás de mim, ouço um baque abafado e um abafado "ai", mas quando me viro, todos estão inocentemente me observando. Eu sorrio. "Não quero saber," digo despreocupadamente. Aceno com o plano para Louis. "Você precisa olhar para isso."

"Por quê?" ele pergunta, pegando o papel de mim e examinando as mesas e os nomes.

"Porque eu não trabalho para a maldita ONU. Embora, depois de tentar resolver as facções por aqui, eu esteja considerando uma mudança de carreira."

Alan explode em risos. "Meu Deus, é terrível. Lembro-me quando nossa mãe costumava fazer isso."

"Sim, mas ela adotava a abordagem Boadicea," Arthur diz, e posso ouvir um sotaque francês em seu arrastar.

The Gravity of Us (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora