Capítulo XVII

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(Louis)

O mar bate na areia da enseada e eu exalo em satisfação, deitando-me e descansando minha cabeça em meu suéter. "Eu amo este lugar."

"Eu também," murmura Alan.

Eu abro um olho. Ele está olhando para o mar, com uma expressão contemplativa.

"O que foi?" eu pergunto, me apoiando nos cotovelos.

Ele me lança um sorriso. "Eu te amo," ele diz afetuosamente.

Eu sorrio para ele, sentindo um calor percorrer meu corpo por causa desse meu irmão. Excêntrico, engraçado e gentil. "Eu também te amo. O que te fez dizer isso?"

Ele dá de ombros e volta a olhar para o mar. "Memórias, eu suponho. Provocadas por estar aqui."

Eu suspiro. "Não foi culpa do lugar, Alan. Nós apenas tivemos pais de merda."

"Eu sei disso," ele protesta. "Eu também sei o quanto você ama aqui."

"Eu amo," digo simplesmente. "É meu lar."

"Eu sei, e estou tão bravo com você."

"O quê?" Eu me sento. "Por que diabos?"

"Porque você está preso aqui. Como você vai ter uma vida com toda essa merda do papai se acumulando ao seu redor? Estou tão puto que você não me contou."

"Como você soube?" Hesito. "Harry te contou?"

Ele bufa. "Não, claro que não. Como se ele fosse deixar escapar algo que é privado para você. Mamãe teve muito prazer em me contar durante o café da manhã hoje."

"Merda!"

"Ah, você pode dizer isso de novo e fazer melhor. Como você não me contou sobre a bagunça que ele nos deixou?"

"Me deixou," corrijo gentilmente.

Ele suspira pesadamente e irritado. "Não. É nós, Louis. Eu posso não querer nada com este lugar em particular. Meu lar é com Arthur. Mas eu quero algo a ver com você e preferiria muito que você não trabalhasse e se preocupasse até morrer cedo pra caralho como ele fez. Eu te amo e quero você por perto." Ele me encara. "Vou devolver o dinheiro que você me deu depois da morte do pai."

Eu me assusto. "Você não vai fazer isso. Isso é seu."

"Ele não deixou para mim."

"Bem, isso é porque ele era um babaca. É seu e ponto final."

"Oh, Louis, adoro como você acha que sua palavra é lei." Ele balança a cabeça. "Não é." Ele levanta uma mão para interromper. "Não. É inegociável. Eu nunca usei. Só estava sentado no meu banco acumulando poeira."

"Por quê?"

"Porque é sujo. Deveria ajudar aqui. Me fará muito feliz saber que pagou uma conta. Aí posso mostrar o dedo para o velho imbecil porque ele não nos prejudicou."

"Ele não vai", digo urgentemente. "Nós temos tudo sob controle."

"Quem é nós?"

"Eu e Harry, claro."

Um sorriso aparece em sua boca. "Ah, claro. Você e Harry."

Não consigo entender seu humor. "Você não gosta dele?" eu pergunto, e estou absolutamente atônito quando ele começa a rir. "Alan," eu aviso.

The Gravity of Us (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora