🌒|Cap, 2|🌔

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– Papai, pode me dá caramelo? =Martin me pergunta, com aqueles olhinhos grandes e pidões=

– Você vai ficar com seus dentes todos amarelos. =Digo, o olhando, porém logo desvio meu olhar e volto a lê meu livro=

– Eu escovo depois. Por favorzinho =Martin fala juntando as mãos, e fazendo beicinho=

– Ok. Mais vá escovar os dentes logo em seguida. =Falo, me levantando e indo até o armário e pegando um bombom de caramelo, e entregando nas pequenas mãos de Martin=

– Obrigado papai. =Martin me agradece, e me dá um sorriso enorme em forma de agradecimento. Bagunço seus cabelos e logo o mando ir brincar em outro lugar.=

Martin Oliver Vlosçovic, esse é seu nome. Ele de fato não é meu filho.

E não, ele não é adotado. E nem de um parente.

Martin nasceu de minha magia. Para ser sincero, ele foi criado através de meu núcleo de magia.

Martin, não é humano. Ele foi a minha primeira criação. A muitos anos atrás, descobri atravéz de muito pesquisar, no campo da magia, que eu poderia criar coisas. E essas coisas poderiam criar vida, atravéz de minha magia.

Então, fiquei um tempo em reclusão {Quarenta}, estudando como eu poderia, criar "algo" através de minha magia.

Eu como sou uma pessoa incrível, desde o meu nascimento, pelo o que podem vê, eu consegui.

Eu nasci com muita mana. Muita mesmo. Os mais velhos maravilhados no dia de meu nascimento, diziam felizes que minha mana, era que nem o mar. Não tem fim.

Muitos pensaram que eu seria o próximo rei. Mais nunca quis. Sempre soube que era incrivelmente mais forte que os outros, no quesito magia.

Por isso até meu tratamento foi diferente.  Mais não chegavam a me tratar mal. Era mais como, se tivessem medo de mim. E no que eu poderia me tornar.

Em outras palavras. Fui acolhido por uns e meio excluído por outros.

Nunca cheguei a almejar o trono de meu pai. Até meus irmãos achavam que no futuro, eu iria querer o trono, e já estavam se conformando.

Mais, sempre deixei claro, que não era isso que eu queria.

Por isso, assim que completei 18 anos, que assim como os humanos normais. Nossa maior idade também é nos 18 anos.

Continuando. Assim que completei a maior idade, resolvi me aventurar mundo a fora.

Queria poder. E sabia que nem toda a magia, eu iria encontrar nos livros do castelo. Eu queria mais. Eu queria o desconhecido. Queria me aventurar, e criar magias novas e conhecer magias, nas quais eu possivelmente não conhecia.

Desde criança tinha esse desejo. E riram de mim por isso. Diziam que toda a magia eu iria encontrar ali, na biblioteca dos magos. E que eu "era uma criança tola, que acreditava em contos de fadas".

Para meu povo, eu era apenas uma criança, com sonhos impossíveis.

Continuei acreditando no desconhecido. Pois algo me dizia que eu poderia ser mais forte do que eu já era. E eu querida isso.

Por isso, depois de partir, encontrei "coisas", que me deram curiosidade.

Essas "coisas", não posso nomeá-las. Por isso as chamo de "coisas" ou "materiais", ou até mesmo as chamo de "Rochas".

Num pico de uma colina, numa montanha nevada, muito, muito distante. Encontrei rochas grandes e pequenas. Porém não eram simples, rochas.

Eu caí em algo, e quando acordei estava meio que, num labirinto cheio de rochas. E neve. Muita neve. Quando eu acordei, pois quando eu caí da montanha, eu bati forte no chão. Fui salvo por conta de minha manta, de mago que tinha.

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