Capítulo 01

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Nota da autora:

  "A fanfic tem como narrativa a primeira pessoa do singular (Eu), que se passa na visão de Kang Yeosang.

Contém palavriado impróprio!

Os personagens são fictícios, nada aqui é real!

Boa leitura :)"

  Eu sempre fui o tipo de garoto que nunca teve muito contato com os "rolês de uma vida agitada", essas coisas que adolescentes super extrovertidos fazem: sair com os colegas para vários lugares, beber, fumar e se meter em encrenca. Além de não ter coragem para fazer essas coisas, eu nunca tive amigos que agissem como tal, meus amigos sempre foram mais de boa, bom.. amigos é muita gente né, digamos amigo.

  Wooyoung é meu único amigo. Meu melhor amigo!

Nos conhecemos no primeiro ano do ensino médio, ele havia sentado na minha frente naquele dia, ele estava sem corretivo e pediu o meu emprestado e eu emprestei, assim nasceu uma amizade linda e duradoura. Eu sempre mudava de escola a cada ano, não parava em uma só, assim conheci várias pessoas mas elas nunca tiveram interesse em realmente ficar na minha vida, Wooyoung foi a única pessoa que mesmo eu pulando de escola em escola e morando longe dele, permaneceu ao meu lado, até que entramos na faculdade juntos.

Mas voltando ao meu estilo de vida. Me identifico como um extrovertido casual, por que casual(?) porque eu só sou extrovertido com quem eu conheço e me sinto bem ao lado, fora isso sou 100% introvertido nato, um "bicho do mato", literalmente, e por eu não ter muitos amigos ou uma vida agitada, eu sou o que(?) um belo de um otario!

A maior parte da minha vida eu passei em casa, então tudo que eu aprendi veio de casa e tem coisas que são consideradas "básicas" na vivência de um ser humano que eu simplesmente não sei lidar, como por exemplo: pechinchar, eu não sei pedi desconto, se o vendedor me falar que é cem reais o produto, eu vou lá e pago cem reais(!) sou muito criticado por isso mas não é culpa minha. Minha mãe e minha avó - que era muito religiosa - me limitaram muito por medo dos "perigos da vida", achando que eu iria virar mais um cracudo viciado jogado em uma beira de pista qualquer e acabaram não me ensinando além do que era certo ou errado para elas. E ainda assim, não conseguiram me limitar do único perigo mais perigoso da vida: o amor.

Pouco saia de casa, pouco falava com as pessoas e mesmo assim eu consegui tomar no c* 3 vezes: Jennie, Rose e Jisoo.

Jennie foi meu primeiro "amor", conheci ela quando eu fazia o oitavo ano do fundamental na escola, eu era bobo por essa menina, foi com ela que perdi meu bv.

Rose era uma menina muito esportiva, conheci ela junto com Wooyoung no primeiro ano do ensino médio.

Mas a Jisoo foi a minha decepção amorosa mais amarga.

De todas as três, tinha algo em comum, eu era feito de trouxa, mas era até entendível porque eu nunca soube o que era o amor de fato e me deixada levar por elas, assim me moldando a o que era o amor para elas. Desde a Jisoo, eu nunca mais tive um relacionamento por opção (traumas). Tudo acontecia muito rápido, como um amor instantâneo, quando eu me dava conta de si eu já estava mergulhado em águas rasas, não tive tempo de realmente saber o que era o amor, porque nas vezes que tive contato com tal sentimento eu ficava mais e mais confuso sobre o assunto, mas convenhamos que amor de colegial nunca da certo.

Dizem que os primeiros contatos com o amor deixam marcas, sendo elas boas ou ruins, mas que serve de aprendizado para os amores futuros. No entanto, dizem também que o Deus do amor se chama "cupido", eu particularmente nunca acreditei nessa história de anjo do amor, 'pra' mim só querem alguém ou algo para culpar se acaso o relacionamento não der certo. Mesmo que a minha vivência no amor tenha sido um fiasco total, eu gostaria de ter a minha versão do que é o amor, tipo: para algumas pessoas amor significa algo amigo que vai além da amizade, para outros o amor significa confiança e lealdade, para mim não sei ao certo até porque vai de cada experiência pessoal, no entanto, não sei se estou preparado para mais uma possível decepção amorosa.

Carta aberta para o meu cupido | Kang YeosangOnde histórias criam vida. Descubra agora