CORAÇÕES EM CONFLITO: paixão e poder nas ruas

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Prólogo

Em uma noite de outono, no coração pulsante da cidade de São Paulo, Airon Soares nasceu. O berço do herdeiro da família Soares estava localizado em uma mansão imponente nos arredores da metrópole, cercada por altos muros e seguranças vigilantes. O interior da mansão era uma mistura de opulência e austeridade, com móveis de mogno polido contrastando com as paredes adornadas por retratos de antepassados sombrios.

Airon cresceu entre os corredores labirínticos da mansão, sua infância permeada pelo som de conversas sussurradas e pelo cheiro de charutos cubanos. Seu pai, um homem de poucas palavras e olhar penetrante, era a figura dominante em sua vida, enquanto sua mãe, sempre vestida impecavelmente, flutuava pelos cômodos como uma aparição distante.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, em um bairro de classe alta, nasceu Isabela Mendes. Sua casa era uma mansão de estilo colonial, cercada por jardins exuberantes e seguranças discretos. A família Mendes vivia em um mundo de fachadas perfeitas e segredos bem guardados, onde a pressão para manter as aparências era tão intensa quanto o calor tropical.

Isabela cresceu em meio a festas elegantes e jantares sofisticados, sua infância pontuada por viagens ao exterior e aulas de etiqueta. Seu pai, um homem de negócios astuto e carismático, passava a maior parte do tempo viajando, enquanto sua mãe, uma socialite elegante, lutava para manter as aparências em meio à turbulência que se escondia nos bastidores.

Enquanto o destino tecia os fios de suas vidas separadamente, as ruas de São Paulo testemunhavam o nascimento de dois herdeiros destinados a cruzar seus caminhos em um enredo que desafiaria as fronteiras entre o amor e o poder, o certo e o errado, o bem e o mal.

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