Vocês acreditariam se disséssemos que dentro de um luxuosos bar, localizado no coração da cidade de Nova York, nasceria uma obecessao avassaladora entre um magnata e uma jovem universitária? Bom assim iremos descobrir.
Aurora, com seus 19 anos é uma...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
1 ANO DEPOIS
Doze meses se desdobraram como as asas de uma borboleta, cada batida um segundo que voava. Mudanças, como marés, começaram a se formar um mês após a formatura, e semanas após aquele evento tão inesperado. Uma nova Aurora estava prestes a florescer - repleta de sonhos e conquistas, ansiosa por novas experiências e, quem sabe, pela libertação de um passado sombrio.
Mas, como uma tempestade que surge sem aviso, as mudanças não foram tão suaves quanto eu esperava. Fui demitida, deixando para trás o único trabalho que me preenchia, e com ele, a Sr. Lima. Ela, que tantas vezes me ofereceu um ombro amigo e ouvidos atentos, agora seria apenas uma doce memória em meio à saudade da nossa convivência diária.
Os dias se arrastaram em uma busca exaustiva por um novo emprego, enfrentando rejeições imediatas ou um silêncio ensurdecedor. O desespero e o cansaço se apossaram de mim enquanto meus pés doloridos vagavam sem destino pelas ruas de Nova York, uma metrópole tão vasta, mas tão vazia de oportunidades. Longe do burburinho do centro, minha última esperança de resgate se desenhava agora:
"Oásis Club"
A fachada do lugar era um convite à simplicidade com um toque de mistério. Homens vestidos de preto, como sentinelas modernos, preenchiam o hall, seus olhares atentos varrendo cada movimento. Mas foi o brilho de uma placa que capturou minha atenção, um farol de esperança em letras garrafais: "Estamos contratando". Em meras 56 horas, fui convocada para o serviço, assumindo a posição familiar de garçonete.
Com o passar do tempo, um otimismo tímido começou a brotar. O sonho de estudar psicologia, que parecia adormecido, começou a se desenrolar diante de mim. A Universidade Cornell abriu suas portas para novas inscrições, e eu não hesitei. Ser aceita como aluna nessa instituição de renome seria um salto gigantesco - a Cornell é conhecida por moldar profissionais excepcionais em diversas áreas, desde médicos a psicólogos, juízes, amantes das artes. Seus corredores e salas são um mosaico de acadêmicos de todo o mundo, justificando sua posição como a segunda melhor universidade.
Então, em meio a lágrimas e gritos de alegria, eu me permiti celebrar sem reservas ao abrir um certo e-mail:
"Você foi aceita na universidade Cornell. Será de imenso prazer está abrindo as portas para seu sonho. Garantimos que sairia daqui uma profissional competente,te aguardamos em breve "
A emoção que me invadiu era tão avassaladora que me deu vontade de correr pelos corredores e gritar a novidade para os meus pais. Pela primeira vez, eu sentia que estava prestes a lhes dar orgulho, algo que meus irmãos pareciam fazer com facilidade. Eu queria mostrar-lhes que estava mudando, crescendo, e que cada degrau que eu subia me elevava um pouco mais. Mas essa sensação durou apenas segundos; as memórias de seu desprezo me atingiram como um soco, roubando o meu fôlego. O costume de passar horas e noites fora de casa não havia amenizado o ódio e o rancor que eles despejavam sobre mim ao retornar. Adam agora estava comprometido, e sobre Donavan, prefiro não comentar. As coisas mudaram, mais eles não.
