e no final de tudo, o que será que eu sinto?

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Draco entrou na escola, com uma expressão fria no rosto. Quando avistou Cedric conversando com Harry, sentiu uma raiva inesperada e intensa. Não entendia por isso, mas desejava afastar Harry de Cedric. O sentimento era desconcertante, uma mistura de ciúmes e rivalidade que o atormentava profundamente. Draco ficou ali, observando a cena, tentando entender os sentimentos conflitantes que o dominavam naquele momento.

Draco sentiu uma vontade irresistível de proteger Harry, apesar de sua rivalidade,aquele impulso era estranho e desconcertante, e ele não entendia de onde vinha. Harry e Draco sempre estiveram em lados opostos, com uma história de conflitos e desavenças. No entanto, naquele momento, Draco sentiu algo além da tradicional rivalidade que os separava. Talvez houvesse um fio de empatia ali, um laço imperceptível que desafiasse a lógica de suas disputas.

Draco observava os dois com uma mistura de ciúmes e raiva, sentindo uma forte vontade de tirar Harry do alcance de Cedric. Esse impulso era confuso, pois ele e Harry eram inimigos declarados, sempre disputando e se antagonizando em todos os aspectos. Mas aquele sentimento dentro de Draco era estranho, não fazia sentido ele desejar proteger alguém que ele tanto desprezava. A contradição o deixava ainda mais frustrado, aumentando a tensão que já habitava dentro dele.

"Por que isso me afeta tanto?" Draco murmurou para si mesmo. Afinal, ele e Harry eram rivais desde o primeiro dia em Hogwarts. Eles se provocavam, competiam nas aulas e até mesmo duelavam ocasionalmente. Mas agora, vendo Harry com outro garoto, Draco sentia uma pontada de ciúmes.

Ele se afastou, caminhando em direção ao lago. As águas calmas refletiam a sua imagem, e Draco se perguntou se ele também estava refletindo sobre seus próprios sentimentos. Ele nunca havia experimentado ciúmes antes. Era uma emoção estranha e desconhecida.

Enquanto Draco pensava, uma voz o interrompeu. "Você está bem?" Era Pansy Parkinson olhando para ele com preocupação.  

Draco engoliu em seco e revirou os olhos. "Sim, estou bem. Só precisava de um momento sozinho."

Pansy sorriu. "Às vezes, todos nós precisamos disso. Mas, Draco, você sabe que Cedric e Harry são apenas amigos não é?

Draco franziu a testa. "Amigos? Mas eles parecem tão... próximos."

Pansy disse. "Harry é assim com todo mundo. Ele é amigável e extrovertido. Não há nada entre Cedir e Harry "

Draco olhou para o lago novamente. "Eu não entendo por que isso me incomoda tanto."

Pansy colocou a mão no ombro de Draco. "Talvez você esteja descobrindo que nem tudo é preto e branco, Draco, Às vezes, nossos sentimentos são mais complicados do que imaginamos."

Draco olhou para Pansy, surpreso. "Você acha que...?"

Pansy sorriu. "Acho que você deveria conversar com Harry. Quem sabe o que você pode descobrir?"

E assim, Draco decidiu enfrentar seus sentimentos e procurar Harry. Talvez, apenas talvez, ele pudesse entender por que ver Harry com Cedric o deixava tão inquieto.

Draco estava perdido em seus pensamentos, o vento frio do lago cortando sua pele. Ele nunca imaginou que se encontraria nessa situação, questionando seus próprios sentimentos. Pansy tinha razão: nem tudo era preto e branco.

Ele seguiu o conselho dela e procurou Harry. Encontrou-o na biblioteca, folheando um livro antigo sobre poções. Harry olhou para cima quando Draco se aproximou.

"Posso me sentar?" Draco perguntou, nervoso.

Harry sorriu e fechou o livro. "Claro, Draco. O que foi?"

Eu amo odiar vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora