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    Dante estava assustado, seria ele vítima das ideia malignas de Isla? Ela estava brava, não, ela estava furiosa, banhada em ira pura, a notícia foi dada por telefone, e ele sabia que tinha sido um erro, mas não havia como voltar atrás.
Decapitado, enforcado, queimado, afogado, Dante imaginava quais os modos por qual morreria, apavorado, ele sabia, e como sabia, que Isla não pouparia imaginação para fazê-lo sofrer, ele não era religioso de forma alguma, mas encontrava-se rezando para qualquer deus que o escutasse.
   A cada minuto que se passava, mais desesperado ele ficava, anos juntos dava a ele fatos que só o apavoraram mais, ela era uma fã incontestável de Jogos Mortais, e sua imaginação não tinha limites.
   Mas, apesar de tudo isso, ele estava esperando por ela, sentado e obediente na sala do apartamento, ele não tinha culpa, o gato entrou na frente do carro, e apesar de conseguir freiar a tempo, não conseguiu deixar o animal assustado na rua, ele o pegou e o trouxe para sua casa, mas não se atentou ao fato de que era alérgico a gatos, e Alfred era um gato, agora Isla estava furiosa com ele, pois teve que sair do trabalho e ir para o apartamento cuidar de Dante, que segundo o vizinho, desmaiou na porta, com o gato nos braços e a respiração rasa, por causa da alergia atacada.
   -"Pobre Dante, morrerá tão novo por causa de um erro seu"- Lamentava o jovem rapaz, com o rosto vermelho e inchado, não colocava a culpa em Alfred (o gato), mas culpava a si mesmo por não ter tomado seu remédio de alergia e ter que tirar Isla do trabalho por uma simples bobagem.
  No fim ele estava tranquilo, Dante sabia que a raiva de Isla era uma forma dela demonstrar que se importava, mas não pode evitar de pensar em sua eminente e improvável morte, afinal, a fúria de sua esposa não era algo a descartar.

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