Capítulo 6. O Fim.

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Queria não ser piegas por volte e meia me lembrar de você, não superando tudo o que aconteceu.

É que por mais que eu tente esquecer, parece que mais ainda a minha mente me faz lembrar, reforçar. Não somente o que vivi, mas senti.

Não deixando que ao decorrer do tempo, dos anos. Isso começasse a soar tão distante, ao ponto de realmente acreditar, e começar a me questionar se de fato você realmente existiu na minha vida.

Seria isso o objetivo principal de tudo?

Atiçar a minha curiosidade por você, me aproximando, até que eu inclua nos meus objetivos, em tentar desvendar quem realmente é você.

Por que justamente flocos e não baunilha? Ou qualquer outro sabor?

Por que sempre tinha que ser o de flocos, que realmente te trazia prazer e alegria?

Por que tinha que ser justamente você.. .

Bom, talvez só tinha que ser você.

Para conseguir me fazer acreditar e confiar que amigos conseguem ter a capacidade de te trazer um bem, na vida e ao coração.

Mesmo que não tenha durado tanto tempo assim. Anos, foram quantos?

No fim, não importando pra você. A minha amizade, o meu tempo, que eu sempre fazia questão em oferecer.

Quando na verdade, o companheirismo nunca aconteceu.

Mas percebo que é hora de finalmente deixar esses sentimentos, questionamentos e lembranças irem embora, um amigo imaginário que eu simplesmente projetei e amei, não me permitindo esquecer e ir embora.

Meu Amigo ImaginárioOnde histórias criam vida. Descubra agora