True love wins everything

4 capítulo - Quem é ele?

(Narradora)

Mafalda acordou mais descansada. Desceu as escadas encontrando sua prima e sua avó na cozinha divertidas.

- Já contei há avó que vais seguir meus passos no nosso sangue de Caçadora Argent-Petrova.
- O que acha vó? - perguntou Maffy curiosa
- Acho muito bem querida,  apesar de não precisares de ser uma Caçadora para te defenderes, nunca é demais saber algo extra para nos defendermos.
- Como assim avó?
- Um dia saberão. - disse querendo mudar de assunto - Tenham cuidado.

Tomámos o pequeno almoço,  preparámos a mala com o material e saímos de casa.

- Não achas que a avó está a nos esconder alguma coisa?
- Claro que acho Ally, mas o quê!?
- Não faço ideia, mas queres tentar descobrir?
- E como vamos descobrir?
- Pesquisando sobre o nome do nosso apelido. - sugeriu Ally
- Já chegámos? - perguntei
- Aqui está bom! - disse ela - Prepara a arma enquanto eu preparo as latas.
- Ok? - perguntei em dúvida

Enquanto eu estava a preparar a arma muito concentrada, não senti que alguém tinha parado há minha frente.

- Olá! - disse uma voz masculina que me fez dar um pulo de susto
- Ah! - berrei automaticamente fazendo minha prima correr na minha direção

Afastei-me um pouco do homem e pude observar a beleza dele. Moreno com cabelo e olhos castanhos e a roupa toda preta com um sorriso irónico no rosto a olhar muito surpreso para mim.

- Não pode ser. - sussurrou ele surpreso e chocado

- Estás bem prima?
- Estou.
- Quem é este? - sussurrou-me ela e eu neguei dando sinal de que não sabia. - Mantém te atenta, não percas a arma se já estiver carregada. - sussurrou e eu assenti

- Não tenham medo. - disse ele - Eu estava de passagem e fiquei curioso com por ter-vos ouvido.
- Então senão se importa,  temos que voltar ao trabalho.
- E qual trabalho seria esse?
- Treino! - disse Ally e eu fiz sinal para se calar
- Treino de quê?
- Sabes o que é... - comecei por dizer e estava a pensar numa mentira para lhe dizer - ...é que eu adoro arco com flecha, é um desporto que me fascina e minha prima Allison Argent-Petrova quis me ensinar. - encolhi-lhe os ombros.  Ele afastou-se quando ouviu o apelido.
- Bem, vou vos deixar. - disse virando as costas

- Espera! - falei indo atras dele - Posso pelo menos saber o teu nome?
- Kol Mikaelson e o teu?
- Mafalda Petrova,  mas trata-me por Maffy. - ele aproximou-se de mim ao ponto de estarmos a centímetros um do outro.
- Talvez um dia te lembres do meu nome mas agora não é a altura. Vais te lembrar que me viste, falaste comigo e eu fui me embora sem te dizer o meu nome. - senti um beijo na bochecha e fiquei sozinha

(Allison)

Estou há quase uma hora ha espera da minha prima e finalmente ela resolveu aparecer.

- Aleluia, aonde estavas?
- Perdi-me!
- Vamos fazer só uma hora e ir para casa, há noite a floresta é perigosa.

Ouvimos uivos que nos parecia serem familiares. Corremos com a nossa arma há procura dos uivos.
E foi então que vimos que estava a acontecer uma grande luta entre a nossa matilha e o idiota Arnold.

- Achas que estás preparada? - perguntei
- Sim estou. - disse convicta - Vamos ajudá-los.

Corremos para ajudar a nossa matilha. Preparámos a nossa arma e quando tive chance tentei acertar no Arnold mas quem acertou foi a minha prima. Vi Arnold correr na direção dela e os dois a lutarem mano a mano. Fiquei chocada e surpresa e não fui a única. Maffy tinha bons reflexos de luta e sabe se defender só gostava de saber aonde é que ela aprendeu a lutar daquela maneira.

- Estás muito saída da casca querida. - disse Arnold irónico
- Desafio-te a chamares-me novamente de querida, seu idiota! - Maffy cuspiu aquelas palavras. - Já te disse para não te meteres connosco. Vais acabar mal.
- Ai vou? E como diz lá!
- De preferência morto.

Lutaram ate Arnold desistir e ir embora depois de dizer que aquilo não ficava assim. Fomos ter com ela e a abracei forte.

- Aonde é que aprendeste a lutar assim? - perguntei
- Não faço a mínima ideia. - disse ela
- Toma mais cuidado na próxima vez. - disse Theo
- Não sei o porquê Theo, eu safei-me muito bem sozinha. - disse Maffy a começar a ficar irritada. - Além disso, não preciso de ninguém para me defender. - virou as costas e foi embora.

Fui a correr para acompanhar o passo dela.

- Irritaste-a maninho. - ouvi Scott dizer.

(Maffy)

O Theo às vezes parece que é parvo. Eu não preciso de ninguém para me defender,  de homem nenhum e muito menos dele.

- O que é que te deu? - perguntou minha prima
- Ele irritou-me. - falei furiosa - E podes lhe mandar mensagem e lhe dizer para não falar comigo senão vai se dar muito mal.

Entrámos em casa e eu corri para o meu quarto e tranquei a porta sem cumprimentar a minha avó.
Ouvi Ally contar há avó aquilo que tinha acontecido.
Chorei por me sentir magoada e desiludida com Theo. Meu telemóvel não parava de tocar com chamadas e mensagens pois era Theo a tentar falar comigo mas vai se dar mal porque não irei dizer nada e nem lhe falarei amanhã na escola. Ele vai aprender a confiar mais em mim e de ser tão protector comigo.