2

3.6K 22 0
                                    

Me sentia como estivesse no centro de uma roda de curiosos, praticando atos libidinosos com os passantes assistindo. Deveria estar corada de vergonha. Enquanto o empurrava, notei as narinas dilatadas de quem estava altamente excitado. Ele insistia sem parar, já tomado pela vontade de me possuir. Acho que levantei um pouco a voz ao dizer com firmeza:
       - Não e não! Eu cobro bem mais que isso, tá?
       Saí correndo em direção da Avenida da Liberdade. Nisso sinto alguém segurando meu braço. Parei pronta para xingar quando vejo um senhor de aspecto distinto, vistoso, bem o meu tipo que disse:
       - Ei, calma aí. Por que tanta pressa? Olha, vi o fedelho te agarrando. Quase fui lá.
       Mais calma e tranquila, perguntei:
       - Quer fazer um programa comigo?
       - Hum, depende. Como é esse programa?
       - Bom, é programa. Como qualquer outro.
       - Como assim? Tem boquete?
       - Tem, é claro.
       - Quanto custa?
       - Cem reais, está bom?
       - Está meio salgado, mas, vamos lá.
       Caminhamos um pouco, chegando na entrada que dava acesso a uma escadaria. Havia duas putas de rua uma de cada lado da entrada se oferecendo aos passantes. Constrangida, de cabeça baixa, mais do que depressa subi a escadaria, com o homem um pouco atrás, apreciando a minha tão elogiada bunda.
       No final da escada, andar superior, um pequeno balcão caindo aos pedaços. O atendente mal encarado já veio dizendo:
       - Trinta reais.
       Meu cliente pagou a taxa. Me deram pares de toalhas, sabonetes e camisinhas baratas. Nos conduziu por um corredor mal iluminado até a porta do quarto. Abriu e se retirou. De cara senti o cheio forte de bolor.
       Era um casarão antigo, o teto bem alto. No passado deve ter sido bonito, com os adornos de gesso se soltando. As paredes todas manchadas, a cama com aparência imunda, o colchão todo mole e cheio de ondulações. O homem parecia nem ligar para o quartinho horroroso. Já foi tirando a roupa, ficando totalmente pelado.
       Eu tirei as minhas com cuidado, procurando algum lugar para colocá-las. No canto uma cadeira faltando uma perna, encostada na parede. Foi onde coloquei a bolsa, blusa, saia, sutiã e calcinha. O sujeito só deitado na cama apreciando eu me despir, mexendo no passarinho duro e ereto.
       Descalcei as sandálias, soltei as presilhas da cinta liga e deu muito trabalho tirar as meias. Só vestida com a cinta, me dirigi para a cama. O homem me comia com aquele olhar tarado de quem está pronto para copular. Foi quando eu disse:
       - Pagamento adiantado.
       Aparentemente contrariado, ele pegou a carteira na cabeceira da cama e me deu duas notas de cinquenta. Guardei na bolsa. Deitei ao seu lado e acariciei o falo. Ele puxou minha nunca em direção ao pênis dizendo:
       - Chupa, vadia!
       Coloquei a boca naquele cilindro de carne grosso, a ponta em forma de pera, vermelha e lisa. Beijei e dei uma mordiscada na ponta. O homem suspirou. Abocanhei a cabeça, fazendo ele sentir a umidade e o calor da minha boca. Com a mão, passei a masturbá-lo lentamente.
       Fui avançando com a boca, fazendo pressão com os lábios até colocá-lo por inteiro, a ponta já chegando na minha garganta. Ele começou a empurrar o quadril de baixo para cima. Aumentou o ritmo, passando a gemer de tesão. Com mamadas ora vigorosas, ora lentas, continuei meu trabalho.

Sem Preservativo No Cuzinho É Mais Caro Onde histórias criam vida. Descubra agora