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LARISSA

Era sexta feira e eu estava animada. O motivo? Acordei com o meu grupo de amigas pocando pra animar uma cervejada mais tarde.

Cheguei no trabalho até que rápido, sem pestanejar todo o caminho até ali.

Larissa: Bom dia madrinha! - A abracei e deixei um beijo em sua bochecha.

Santa: Bom dia minha flor!

Caminhamos juntas até os armários.

Santa: Como está sendo auxiliar o tal do carioca bonitão?

Ri da forma que ela se referiu ao Guilherme.

Larissa: Ah madrinha, ele é legal!  Preguiçoso, porém divertido. Ele conversa até que bastante comigo.

Santa: Bonito né?

Larissa: Da pro gasto

Santa: Ah para... Duvido que você não agarraria aquele homem forte se pudesse!

Ri alto

Larissa: Deus me livre quebrar as regras! Ele é bonito, gostosinho até, mas não vale o risco de eu perder o meu emprego.

Santa: Eu só sei que a Joyce está de olho nele. Quando ela soube que a tia dela escalou você ao invés dela, minha filha, ela ficou brava demais!

Larissa: Não tenho culpa nenhuma. Depois que eu fiquei a serviço do Guilherme nem fofoca de dama de companhia eu ouço mais...  Se ela está incomodada que vá falar com a Anne.

Santa: Essa menina me passa uma energia tão ruim, de gente ruim sabe?

Larissa: Sei lá, o que eu sei madrinha é que eu estou aqui para trabalhar. Não gosto da Joyce, nunca gostei, desde quando fizemos ensino médio juntas. Que ela fique pra lá e que não atrapalhe o meu serviço.

Santa: Esta certa minha filha. Vamos pra sala das damas...

Larissa: Eu não preciso. Fico diretão com o Guilherme.

Santa: Então até depois! - Beijou minha testa e saiu apressada.

Dei umas três batidas na porta e confesso que quase caí pra trás quando o Guilherme abriu a porta com aquela cara de marra toda amassada de sono.

Larissa: B-bom dia. Trouxe seu café da manhã. - Indiquei o carrinho com bandeja.

Ele abriu a porta e me deu passagem para passar

Guilherme: Bom dia! Caralho, linda 8 da manhã? - Ele falou olhando no celular

Aquela voz rouca me chamando de Linda era meio tentador

Larissa: Pensei que você já estava acordado, perdões.

Guilherme: Imagina. Tomou café? Senta aí pô - Ele indicou a mesa com o café.

Larissa: Não - Sorri - Fica em paz.

Guilherme: Você tá toda com esse rosto vermelho, se eu não soubesse que é fome diria que você tá com vergonha de mim.

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