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Maya - Gosto de sentar sozinha, agora será que dá para você ir embora? Você está atrapalhando meu almoço!

....

Javon point of view

jav- Qual é o seu problema cara? Eu Só estava tentando ser legal! - falei de forma calma, eu não ia me rebaixar a ela.

Maya - A que fofo, porque você não vai ser legal com outros alunos?

Vi Maya passar o olho pela cantina e apontar para uma outra garota que também estava sentada sozinha.

Maya - Tipo aquela garota ali, ela vai adorar ser perturbada por você, tenho certeza! - Foi a última coisa que o projeto de satanás disse antes de se levantar, pegar sua bandeja e sair.

jav- Que filha da puta - disse mais pra mim do que para qualquer um que pudesse ouvir.

Me levantei indo em direção a minha mesa e sentei frustrada, ninguém nunca tinha me tratado daquela
forma.

Jad - Eai, oque que deu? Por que não ela não veio com você? - Meu gêmeo disse quase tão curiosa quanto as garotas.

Bando de fofoqueiros! Pensei comigo mesma antes de responder.

jav- Ela é insuportável, me tratou como se eu fosse um nada..

jad- Olha só, Javon Walton descobrindo que não é o centro do universo!

Jaden disse me fazendo revirar os olhos.

jay - Para Jaden! Não fica assim, Jav as vezes ela só não estava em um bom dia.

kyl- E Jav, e você tem a gente, somos muito mais legais do que aquela garota - Kylee falou.

jav- Você tem razão, azar o dela se não quis sentar coma gente.

Disse confiante tentando não ligar para a garota arrogante cujo nome era Maya , eu diria que esse é um nome bem fofo se ela não fosse uma garota tão arrogante, meu estômago embrulha só de pensar nela.

Narradora.

Maya não conseguiu esquecer o garoto de mais cedo nem por um segundo, isso até atrapalhou ela em algumas aulas.

Mesmo que ela não quisesse admitir, ela achou Javon bonito, mas também achou o garoto intrometido, para Maya ele era só mais uma garoto que acha que todos querem estar por perto dele.

Patético! Maya pensou consigo mesma enquanto sua mãe falava algumas coisas sobre o treino com suas alunas, Maya não dava muito importância para o que a mãe falava.

Na verdade, na maioria das vezes ela apenas fingia que não ouvia a mãe, elas não tinham uma relação muito boa, enquanto Helena queria se aproximar da filha Maya só queria que a mãe a esquecesse. Até porque foi isso que a mãe fez com ela a maior parte da vida da garota, agora era tarde para querer agir como mãe, Maya gostava de pensar que morava com uma desconhecida às vezes, e que seu pai voltaria a qualquer momento para buscá-la.

Mas isso não iria acontecer.

Quando o carro parou em frente a Casa das duas, Maya saiu sem nem ao menos esperara mais velha que não se importou com a atitude da garota já que aquilo acontecia frequentemente.

hl - Quer que eu prepare algo pra você comer? -a mulher disse tirando as chaves de sua bolsa.

Maya- Não Helena, dá pra abrir essa merda logo? -a garota disse Impaciente.

hl- Olha como fala coymigo eu sou sua mãe!

A garota não disse nada apenas passou pela porta que agora estava aberta subindo para seu quarto, ela jogou sua mochila em um lugar qualquer daquele quarto de hóspedes e foi até sua mala pegar uma muda de roupa, separou algo comum e foi até o banheiro para tomar banho.

Depois de alguns minutos tomando banho ela saiu do banheiro com uma toalha na cabeça, Maya já estava vestida então apenas tirou a toalha de seus cabelos e começou a pentear eles, não se importou em deixar os mesmos molhados afinal chovia em Atlanta e como ela iria pra rua o s molharia do mesmo jeito.

Ela calçou seus tênis e saiu do quarto andando pelo corredor escuro logo descendo as escadas indo em direção a
porta.

hl- Vai aonde? - Helena perguntou saindo da cozinha com um pano de prato no ombro.

Maya- Não é da sua conta!
As palavras rudes saíam de forma calma da boca da garota, ela tinha esse dom de dizer coisas arrogantes ou de baixo calão da forma mais calma do mundo.

hl- Claro que é, eu sou responsável por você! - a mulher disse se aproximando da garota.

Mas Maya nem deu importância saiu de casa pegando sua bicicleta indo em direção a lojinha de sua vó.

hl- Essa garota ainda vai me deixar louca. - foi tudo que Helena disse antes de voltar para sua cozinha.

Maya pedalava sua bike pelas ruas de Atlanta sentindo gotículas de chuva caindo sobre ela.

A garota parou em frente a uma lojinha de artigos antigos, escorou sua
bike na parede da loja e puxou uma caixa de cigarros do seu bolso junto com um isqueiro ela pegou um dos cigarros e acendeu tragando o mesmo.

Lua guardou a caixa e o isqueiro no bolso e continuou ali fumando enquanto olhava a movimentação da rua, quando terminou ela apenas jogou o resto do cigarro no chão pisando no mesmo e entrou pela porta da lojinha.

O sininho da loja então soou fazendo a vó paterna da garota olhar para ela e se levantar da cadeira indo abraçar Maya que retribuiu.

Marta - Eu vi você pela câmera mocinha, me de isso! - ela pegou o cigarro e o isqueiro da garota.

Maya - Eu posso arrumar outro. - a garota deu de ombros - Como você está dona Marta?

Marta - Eu tô bem e você querida?? - a garota Sorriu para a vó, ela adorava aquele
apelido.

Maya- Eu vou indo. - Maya disse enquanto mexia nas coisas das prateleiras - Tá afim de ler as cartas pra mim?

Marta - Claro meu bem vem aqui!

Maya puxou a cadeira de uma mesa e se sentou sendo acompanhada por sua Vó Com cartas de tarot nas mãos, ela embaralhou as castas diversas vezes então separou em partes e puxou algumas revelando o futuro da garota.

Maya não acreditava naquilo, mas ela achava curioso e gostava de deixar sua
vó ler para ela.

Marta - Eu vejo um novo alguém entrando na sua vida, você vai sentir fortes coisas por essa pessoa mas, vai negar esse sentimento.. - ela disse fazendo grandes pausas talvez pra entender melhoro que as castas diziam - Você conheceu alguém Maya?

lu- Não! - a garota falou se levantando da cadeira, pela primeira vez achou besteira que a Vó tinha dito - Isso que você está falando não faz o maior sentido eu nunca vou sentir coisas por alguém!

Marta - Ainda sem acreditar no amor? - a Vó riu da neta, ela sempre se alterava quando alguém falava de amor com ela.

Maya - Obvio! O amor é fútil e para pessoas fracas, eu nunca me tornaria dependente de alguém.

Marta -o amor não é sobre depender de alguém meu bem, é sobre poder contar com ela! Senta aqui que eu não terminei.

Maya - Nem quero ouvir mais nada, você já disse muitas baboseiras, suas cartas estão com defeito dona Marta! - A garota disse fazendo a vó rir e guardar as cartas.

Marta- Como quiser Maya, como vai sua mãe?

Maya - A Helena tá bem - Maya disse olhando para um bonequinho de duende que havia em uma garrafa.

Maya- Não mexa nisso! - sua vó alertou o que deu em Maya mais vontade de mexer - Já não lhe disse para não chamar sua mãe de Helena meu bem?

Maya - E eu já não disse que aquela mulher não é minha mãe?

Marta- Meu Deus, quanta mágoa no coração cadê a minha menininha meiga?- Marta disse indo abraçar a garota.

Morreu Com o seu filho. Foi o que a garota sentiu vontade de responder, mas ela não era tão sem noção assim então apenas retribuiu o abraço da vó calada.

Maya- Eu tenho que ir vó, amanhã
volto pra ver a senhora! - Maya disse se desfazendo do abraço e saindo daquela lojinha.

SECOND CHANCE - JAVON WALTON Onde histórias criam vida. Descubra agora