4. Golfe

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Os dois saíram para almoçar. O lugar era um restaurante chique de NY,  Tony teria ido a algum lugar diferente, porém, entre as pesquisas de nomes, acharam outro, apenas Abigail

Não havia sobrenomes ali, entretanto, após acharem esse nome, Tony recebeu a ligação de um amigo de longa data que poderia contribuir com algo extraoficial, sem mensagens, sem palavras diretas.

Queria que não houvesse quaisquer ligações, então apenas pediu para lhe encontrar na hora do almoço no clube de golfe. "Talvez possa te ajudar com algo, ou não. Vamos jogar um pouco de golfe, no campo de letra A" Foi tudo que Phil disse na ligação e sem esperar respostas desligou.

Tony tinha pescado a resposta, poderia ser uma coincidência, como também não. Costumava jogar com Phil no mesmo clube de sempre, e todas às vezes iam no campo de número 27. Aquele clube tinha numeração para identificá-los, e não letras. Já sabia que teriam que estar lá às 12:10 em ponto. Phil era um homem pontua, metódico e supersticioso, por isso seguia a risca seus horários e não mudava suas escolhas.

Tony tinha uma muda de roupas no escritório, para diferentes ocasiões, academia, golfe e outro terno. Às vezes sabia que esse tipo de networking no mundo corporativo fazia-se dentro de outros ambientes, portanto, sempre estava preparado para ir a qualquer lugar.

Agora no South Shore Golf Course Tony estava nos pés com seu tênis branco, próprio para a prática do esporte, usava uma bermuda até o meio das coxas em cor caqui, a blusa de manga totalmente branca, ensacada por dentro do short, estava bem colada ao corpo, destacando o peitoral e braços de Tony. A luva que antes estava no bolso, agora Tony as colocava nas mãos. Seria sua vez em seguida.

Steve que obviamente não estaria preparado para a situação, pegou a muda de roupa da academia de Tony, a sorte que eles usavam o número parecido de roupa, com a diferença de tamanho a blusa ficou bem no pé de sua barriga, e o short alguns dedos acima do meio da coxa. 

Steve estava ali praticamente como auxiliar de Tony, segurando sua bolsa e posicionado a bolinha quando o chefe mandava. 

O mais velho se aproveitava disso para acompanhar o movimento do quadril do mais novo toda vez que ele tinha que abaixar para posicionar a bola, e por sua vez, o loiro se aproveitava para olhar a bunda de Tony toda vez que ele tinha que dar uma tacada. E não podia deixar de babar no peitoral e braços marcados naquela blusa. 

Tony até o momento estava seguindo o fluxo e jogando e tendo conversas triviais com Phil, sabia que o amigo falaria quando fosse oportuno. 

Após algumas tacadas e Tony vencer Phil por uma diferença de apenas 5 pontos.

Phil decidiu ir direto ao ponto, sacou o celular do bolso. 

— O nome que você deve encontrar nos papéis deve ser Abigail. Mas não tenho certeza se esse é o verdadeiro nome dela. — Phil inclinou a tela do celular ao Tony. — Sophia, Emma, Olivia, Emily e Abigail. — Phil disse enquanto passava por cada foto onde se podia ver uma jovem que a cada momento usava um corte e tom de cabelo diferente. — Ela utilizou todos esses nomes, sem registro de mais de 7 meses, em cada empresa. Não muito tempo para criar raízes ou prova suficiente, entretanto, tempo suficiente para fazer estrago por onde passou.

— E por onde ela passou? — Tony questionou. 

— H-E-B Grocery Company, Reuters, C&S Wholesale Grocers, Mobility e a lista continua. — Phil respondeu. — Não sei bem se posso te ajudar muito mais do que isso, só consigo te mostrar um rosto.

Tony ficou pensativo por um tempo, e logo veio a sua mente, todas aquelas empresas tinham estado em tribunal federal recentemente, uma atrás da outra. E todas haviam sido condenadas, e obrigadas a pagar uma multa grandiosa ao outro representante. Tony encarou Steve e pelo olhar do loiro soube que estavam em sintonia com o pensamento, a situação era mais afundo do que pensavam.

Phil retirou do bolso da sua mochila de tacos e era um envelope. 

— Todas essas fotos estão aí dentro e de qual empresa ela esteve, data de entrada e saída.

Tony agradeceu com um gesto de cabeça e entregou o envelope ao Steve que logo pegou e o guardou em sua mochila.

— Foi ótimo jogar com você, meu velho amigo. — Phil apertou a mão de Tony e logo em seguida a de Steve. — Vencerei na próxima. — Deu um sorriso e saiu.

Tony apenas sorriu em resposta, sempre falava isso, mas sempre perdia.

— Já jogou golfe alguma vez? —  Tony indagou olhando para o loiro.

—  Já, mas nesses campinhos amadores de encontros, parece infantil perto desse profissional. —  Steve respondeu e Tony sorriu suavemente.

 — Pegue, vou te ensinar. — Tony esticou o taco ao loiro.

Steve pegou e iria jogar mesmo sem luva, não interferia no desempenho e a luva de Tony não caberia em sua mão.

Tony riu lascivo com o que estava prestes a fazer.

Steve pegou o taco da forma que achava que era melhor e se pôs na posição. Desta vez Tony colocou a bolinha no pino. E seguiu para as costas do rapaz.

Tony envolveu o corpo de Steve com o seu, pegou no ante-braço de cada braço do loiro. — Esse braço vai aqui e esse aqui. — Posicionou.

O mais velho se aproximou encostando o peitoral nas costas de Steve. 

— E agora você inclina para dar a tacada. — Tony espalmou a mão direita nas costas de Steve, próximo à nuca e empurrou suavemente, mas firme para frente.

Steve por sua vez seguiu o fluxo e já estava ficando acesso com o movimento. Conforme se inclinava, o quadril de Tony encostava em sua bunda. 

Steve inclinou-se um pouco mais do que o necessário e remexeu a bunda contra o pau de Tony, rebolando em movimento circulares levemente. A cabine tinha algumas divisórias que lhe conferia um pouco de privacidade da do peito para baixo, então o loiro remexeu o quadril enquanto deixava a parte de cima do corpo firme.

Tony arfou com o movimento, imaginou seu pau dentro do mais novo e aquela rebolada mais forte em si.

Steve seguiu o fluxo da tacada e repuxou a cintura para a frente, Tony por sua vez aproveitou que estava com as mãos livre, segurou no quadril do loiro e puxou firme para si.

O mais novo sentia seu pau enrijecer levemente contra o short e logo o pensamento de ficar de quatro e ter as mãos firmes de Tony veio em sua mente.

Os dois não podiam seguir com aqueles movimentos ali, então Steve se afastou virando-se de frente para o mais velho.

— Vamos voltar para o escritório, uh? — Temos muito o que fazer.

— Sim, vamos. — Tony respondeu como se nada tivesse acontecido. De fato, teriam mais trabalho pela frente agora com aquela pasta e esperava que pudesse trabalhar os dedos naquele cabelo loiro em breve.

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⏰ Última atualização: May 12 ⏰

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