O outro lado da cama estava vazio quando Buba acordou, mas ela já imaginava onde Guto estava antes mesmo que o cheiro agradável de café chegasse às suas narinas. Havia alguma parte dela que não se acostumava com aquele cuidado matinal do namorado; ele fazia aquilo sempre que podia, desde antes de namorarem, mas nenhuma outra pessoa jamais fizera aquilo por ela antes.
Depois de vestir um casaco sobre o pijama, Buba andou silenciosamente até a cozinha e parou na porta, encostando o rosto no batente enquanto admirava Guto, o seu Guto. Lindo, inteligente, doce, prendado – ela só acreditava que era possível porque ele estava bem ali à sua frente.
“Bom dia, amor.” Ela disse, sem sair do lugar, e Guto se virou, com uma expressão que era metade surpresa e metade timidez. Buba adorava como ele ainda ficava encabulado toda vez que ela o chamava de amor.
“Bom dia, minha bela.” Após alguns instantes, ele esboçou um sorriso tímido, marcando a covinha que tinha na bochecha.
Deus, aquela covinha era a perdição dela.
Buba se aproximou do fogão, onde Guto estava fazendo alguma coisa, e envolveu seus braços em torno do pescoço dele, puxando-o para um beijo longo. Ele, embora claramente surpreso, correspondeu imediatamente, puxando sua cintura mais pra perto, e Buba nem mesmo tentou conter o suspiro que lhe fugiu dos lábios.
Quando se separaram, Guto ajeitou os óculos e fez menção de voltar ao fogão, mas seus olhos não saíram dos lábios dela, nem as mãos de sua cintura. “As torradas vão queimar”, ele disse, sem mexer um músculo e nem tirar os olhos dela.
Com um sorriso faceiro, e olhando para Guto o tempo todo, Buba soltou uma das mãos de seu pescoço para alcançar o botão do fogão, e desligou o fogo.
No instante seguinte, ele estava levantando-a em seus braços fortes, seus lábios colados de novo. Não se separaram quando Guto a posicionou sentada no balcão da cozinha, posicionado entre as pernas dela enquanto os beijos ficavam mais urgentes. Buba entrelaçou os dedos nos cabelos do namorado, puxando-o o mais perto possível, algo de si irracionalmente querendo mantê-lo ali para sempre.
Às vezes, ela se perguntava se Guto sabia do efeito que causava nela.
Buba se afastou por um instante, apenas para tirar os óculos do namorado e encará-lo por um instante, uma das mãos segurando-lhe o rosto, sentindo-se um pouco embasbacada.
“O que foi?” Ele perguntou, sobrancelhas levemente franzidas, mas ainda com aquele sorriso pequeno que ela adorava.
“Nada.” Respondeu, sorrindo de volta, acariciando seu rosto. “Você é tão lindo.”
Ele desviou o olhar, tímido de novo, mas ela puxou levemente seu rosto de volta à posição anterior, fazendo-o olhá-la nos olhos. Queria que ele olhasse para ela enquanto falava, que sentisse a verdade no que dizia. “Meu amor. Meu amor.”
Ele a beijou então, lento, profundo, arrebatador. Buba tinha a sensação de que derreteria ali mesmo, nos braços dele, sem que Guto precisasse fazer mais nada. Antes que ela se desse conta, ele a puxou para mais perto pelas pernas, e todo o ar pareceu fugir de seus pulmões de uma só vez. Mais um suspiro lhe fugiu, seguido de mais outro quando sentiu as mãos do namorado acariciando a pele sensível embaixo de suas coxas.
Eles haviam parado de se beijar, mas ainda estavam de narizes colados enquanto as mãos dele subiam lentamente por dentro do seu vestido. “Você sabia”, ele disse com voz rouca, “que eu sou louco por você? Hum?” Buba queria responder, mas perdia mais e mais a coerência quanto mais alto os dedos dele se arrastavam. Naquele ponto, seu vestido já estava dobrado até a altura do quadril. “Minha Isabela. Minha bela.”

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coffee talk. - fanfic gusbela (🔞)
Fiksi PenggemarQuando se separaram, Guto ajeitou os óculos e fez menção de voltar ao fogão, mas seus olhos não saíram dos lábios dela, nem as mãos de sua cintura. "As torradas vão queimar", ele disse, sem mexer um músculo e nem tirar os olhos dela. Com um sorriso...