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fanfiqueira_inocente

Gustavo se deitou na cama e se cobriu

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Gustavo se deitou na cama e se cobriu. Estranhei, pensei que ele ficaria na festa até acabar e todos irem embora.

Giro meus tornozelos prestes a caminhar até a cama quando sinto tudo subindo pela garganta.

Corro até o banheiro e me agacho em frente ao vaso e começo a vomitar todas às bobagens que eu havia comido essa noite.

Sinto uma mão segurando o meu cabelo impedindo que fosse no vômito.

- Ei, você está bem? - Gustavo me pergunta com um tom preocupante por incrível que pareça.

Limpo a minha boca com as costas da mão e me sento no chão.

- Estou, sintomas de gravidez, nada demais - ele segura meu antebraço e me levanta em um impulso.

- Quer tomar banho?

- Ah não, só preciso lavar a mão.

Com calma vou até a pia e lavo as minhas mãos, enxugo com uma toalha, depois lavo a boca e volto pro quarto.

Me deito na cama e puxo a coberta até ficar em meus ombros. Eu estava bastante cansada, já era quase de manhã e essa música alta estava me dando dor de cabeça.

Eu queria estar na minha casa mas Lara não me deixou ir com Gabi. Eu até dirijo bêbada, não tinha problema algum eu ir até a minha casa com a minha amiga alcoolizada.

Observo Gustavo caminhar até a janela e fechar a cortina. Depois ele caminha até a cama e se deita ao meu lado.

- Achou alguém para te agarrar? - ele pergunta com um sorriso travesso nos lábios.

Abro um sorriso e resolvo entrar na brincadeira.

- Uh, achei sim. Aquele seu primo... Mat, ele tem uma pegada do caralho. Ele me deixou molhada apenas com um beijo.

A cara de Gustavo se fecha e eu mordo meu lábio tentando não rir em sua cara.

- Como assim o Mat? Você tem merda na cabeça, garota - ele se senta na cama e eu faço o mesmo.

- Ué, eu planejo provar o gostinho dos Mioto's um por um - sorrio de lado quando Gustavo levanta prestes a sair do quarto e ir atrás de seu primo.

Me levanto correndo e me posiciono em frente à porta.

- Ah, qual é Miotinho, quem sabe a gente faça uma suruba... sei lá - ele tenta me tirar de frente a porta e eu caio na gargalhada - qual é seu otário, é zoeira.

- Nossa que engraçado, estou morrendo de rir - Gustavo ironiza e volta pra cama, se jogando nela emburrado como se fosse uma criança.

- Agora quer controlar minha vida sexual é? - me deito ao seu lado ainda sorrindo da pequena crise que ele havia tido.

- Sim? Não quero que meu filho veja o pau de outros garotos entrando aí, é nojento!

Paro e penso, era a primeira vez que ele se referia ao bebê como "meu filho", era sempre "isso" ou "coisa", e esses nomes não são apropriados para se chamar um bebê.

Talvez tenha sido fofo? Aí penso novamente, ele tá querendo mesmo controlar a minha vida?

- Ah, então vou ter que ficar por meses e meses sem transar ou ficar com alguém porque o senhor bonitinho acha "nojento"?

- Eu não disse que vai ficar sem transar, o meu pau pode entrar em você, não vejo problema nenhum nisso.

Faço uma careta e levo a mão até o interruptor.

- Eu prefiro morrer, Gustavo - me ajeito na cama até ficar confortável.

- Não foi isso que você disse, ah não falei errado, não foi isso que você gemeu, na noite em que transamos.

- Eca, eu estava fora de mim!

- Mas é sério, Castela, não fique com ninguém, se você ficar o negócio não vai ficar bom para ambas as partes.

- Vamos ver.

Acho completamente errado essa possessividade que Gustavo de repente começou a ter comigo. Nós nem namoramos, ficamos uma vez, e deu em merda. Ele não tem o direito de simplesmente me mandar não ficar com mais ninguém.

Mas eu pretendo ser o pesadelo na vida dele. Não planejava ficar com ninguém
mas agora... essa ideia de trocar salivas
pelos corredores da escola não me parece uma má ideia


3 em uma noite? Já pode ser considerado uma maratona né?

Estão orgulhosos?

Qualquer erro, pode comentar! ♡

𝙰𝚌𝚊𝚜𝚘 - 𝙼𝚒𝚘𝚝𝚎𝚕𝚊 ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora