Cafeteria

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Sei que demorei um pouquinho, mas precisava atualizar a minha filha mais velha. Infelizmente estou dando mais atenção pra ela porque tem muito mais views do Ghost, apesar de amar profundamente essa coisa linda também.

Falem pros coleguinhas, dêem rt quando eu postar atualização no twitter. Como a gente diz sempre, a plataforma é gratuita e a gente só quer se sentir retribuído com a presença e apoio de vocês.

Agora descendo do púlpito da coitadolandia, boa leitura XD

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Camila estava possessa. Em outra circunstância pediria desculpas para cada esbarrão que deu em cada uma daquelas pessoas dançando e pulando em seu caminho durante a caçada à mal educada que tinha batido nela, mas não naquela noite. Um casal que parecia estar prestes a engolir a cabeça um do outro brotou em sua frente bem no momento exato em que havia reencontrado a jaqueta.

Em um ato impulsivo, seu desespero tomou as rédeas quando puxou os ombros de ambos e os afastou para que pudesse passar por eles. O homem, que fazia casal com uma mulher, disparou xingamentos contra ela que nem se quisesse conseguiria ouvir. Seu transe particular e o foco naqueles cabelos negros faziam tudo ao seu redor parecer um único zumbido incômodo atravessando sua cabeça.

Ao longe tinha certeza de ter escutado um chamado familiar pelo seu nome, podia ser suas amigas, mas tinha encurralado aquela maluca e não daria um passo atrás antes de perguntar qual era o problema dela.

- Aí! - Ela gritou o mais alto que conseguia dentre a música alta que fazia sua caixa torácica vibrar e se aproximou lentamente da desconhecida que permanecia de costas. Pelo movimento dos ombros ela estava ofegante, e as mãos estavam na cintura por baixo da jaqueta. - Qual é a porra do seu problema?

"Camila!"

Alguém continuava chamando pelo seu nome enquanto tremia pelo cansaço, se aproximando a passos lentos esperando que a mulher se virasse por conta própria.

- Vira e me encare como uma mulher. - Exigiu ela, agora a um metro de distância. A mulher decidiu cooperar, e os chamados pelo nome de Camila se aproximavam gradativamente. Quando pôde ver metade de seu rosto na penumbra, seu braço foi puxado por alguém fazendo virar instintivamente para saber de quem se tratava. Tudo o que viu da desconhecida foi um dos olhos, que apesar da mistura de luzes coloridas indo e vindo, era tremendamente claro. - Puta merda, que susto!

Era Normani.

- Hey. Tá tudo bem? A gente te procurou por toda parte. Vamos, as meninas estão preocupadas.

- Só um instante, eu preciso... - E a dona da jaqueta já não estava mais lá, como se tivesse evaporado como fumaça. - Merda, ela fugiu.

- Ela quem? - Normani olhou diretamente para o mesmo lugar onde supostamente deveria haver alguém, mas não havia. - O que houve?

- Ah, nada. Vamos voltar - disse mais baixo dessa vez, mais para si mesma do que para Normani que a olhava preocupada.

Elas procuraram por Dinah e Riley que também procuravam por Camila. A primeira a ser vista foi a corpulenta cacheada, ela parecia prestes a matar a melhor amiga com as próprias mãos.

- Porra, aonde você se meteu? - Apesar de trazer no rosto toda a sua irritação, nada mais era do que somente a preocupação excessiva de alguém que se importa, e ela se importava demais. Tomou Camila dos braços de Normani e a abraçou forte como se a latina fosse uma criança que tinha se perdido da mãe na ida ao supermercado.

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⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

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