Back Together [31]

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SEXTA, 28 DE OUTUBRO DE 2014


"Harry?!"

"Ellie!"

"Harry?!"

"Ellie!"

"Harry?!"

"Ok, a sério que vais continuar a dizer o meu nome? É que assim vais gastá-lo." - riu-se. Aquele sorriso, aquelas covinhas. Tenho tantas saudades dele...

"O que fazes aqui?" - perguntei friamente engolindo a grande vontade de o abraçar.

"Eu... Posso entrar primeiro? Está frio cá fora." - pede.

"Eu não sei se é uma boa ideia... O meu está doente e não quer que ninguém o perturbe."

"Está doente? O que é que ele tem?" - pergunta preocupado. Boa, com o meu pai preocupas-te, no entanto estiveste eternidades sem falar comigo e sem querer saber de mim!

"Harry, apenas vai embora. Agora não é boa altura para falarmos, tive um péssimo dia." - peço. Estou extremamente cansada, afinal de contas não é todos os dias que se recebe a notícia de que o nosso pai está quase a morrer....

"Ellie, desculpa por tudo! Por favor desculpa-me, eu simplesm-"

"Amanhã falamos." - interrompi e fechei a porta.


Eu hoje não estou mesmo com cabeça para ter uma conversa séria, provavelmente se falássemos agora eu ia dizer coisas que depois me iria arrepender de ter dito.


"Quem era?" - pergunta o meu pai curioso.

"Oh, era só publicidade." - menti dando o meu melhor sorriso. - "Vá, agora termina a tua sopa antes que ela arrefeça."

"Ok, chefe!" - riu-se.




SÁBADO, 29 DE OUTUBRO DE 2014


Peguei no meu telemóvel e marquei o número do Harry.

Hoje vou-lhe dar a oportunidade de me dizer aquilo que tanto me queria dizer ontem.


- Olá Ellie. - falou antes que eu o pudesse cumprimentar.

"Olá Harry. Humm, achas que hoje podes passar aqui por casa? Quer dizer, se quiseres, só perguntei porque ontem querias falar comigo e não sei se hoje p-"

- Adorava - interrompeu-me. - Estou aí em quinze minutos. - despediu-se e desligou a chamada.


(...)


"Ok, podes começar a falar" - ordenei assim que ambos nos instalámos no sofá.

"Ellie, eu sei que não mereço ser perdoado, afinal de contas a única coisa que eu sei fazer é merda, mas desta vez eu... eu simplesmente bloqueei. Quando me disseste que te... tu sabes... o meu mundo desabou, eu fiquei a pensar que era eu que não era bom o suficiente para te ajudar a ultrapassar todos os teus problemas, que eu era uma merda, mas depois apercebi-me: nem tudo é sobre mim! Eu quero estar aqui para te apoiar nos bons e maus momentos e falhei redondamente quando tu te foste abaixo, mas eu prometo que nunca mais vai voltar a acontecer."

"Apesar de toda a merda que fazes eu não consigo deixar de te perdoar porque amo-te demasiado para ficar mais tempo chateada contigo." - sorri timidamente.

"Isso quer dizer que estou perdoado?" - pergunta expetante.

"Sim."

"Yey!!!!!" - beijou a ponta do meu nariz - "Agora esclarece-me lá a história do teu pai, o que é que se passa com ele?" - pergunta preocupado.


Expliquei-lhe tudo.

Expliquei-lhe sobre o estado de saúde do meu pai, da separação entre ele e a Jade, o porquê das minhas ações e posso dizer que no final de tudo a sensação que me percorreu foi das melhores de sempre, um alívio, um peso tirado dos meus ombros.

Ele foi bastante compreensível, o que me ajudou imenso a voltar a ganhar confiança nele e na nossa relação.


(...)


"Estou a ver que a minhas crianças já fizeram as pazes!" - afirmou animadamente o meu pai descendo as escadas com alguma dificuldade.

"Já não somos crianças, pai." - revirei os meus olhos e fui ter com ele para o ajudar.

"Boa tarde, Sr. Green." - saudou Harry.

" Harry, meu filho, pensei que já tínhamos passado essa fase... Trata-me por Donald!" - sorriu.

"Desculpe Sr... Quer dizer, Donald."

"Como estás pai?" - interrompi o momento deles.

"Bem, filha. Mais uma vez te digo: estou doente, não incapacitado" - riu-se. 


Admiro o facto de o meu pai ver sempre o lado positivo de todas as situações. 


"Além disso, uma sesta faz sempre bem ao organismo de uma pessoa. Agora se não se importam eu vou começar a fazer o jantar para mim e para o meus dois pombinhos. Jantas cá, certo Harry?"

"Se não incomodar."

"Ora essa, até me fazes um favor, é da maneira que esta melga" - aponta para mim - "Para de me perguntar como estou a casa 5 segundos." - riu-se.

"HA HA PAI, que piada..." - reviro os olhos. - "Vou ter isso em conta no teu funeral." - fulmino-o com o meu olhar.

"Então ainda vais ter que esperar muito querida, esta doença não me vai deter!"


Quem me dera poder dizer o mesmo, pai...





HELLO!!!!!!!!!!!!

OMG I'M SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SO SOOOOOOOOOOOOOOOO SORRY!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Ok, eu sei que demorei cagalhões a publicar, mas tipo... cenas e preguiça e blah blah blah.... ja não vinha cá desde setembro e nem sequer há uma justificação plausível... a única coisa que posso fazer é mesmo pedir-vos desculpa.


Anyways, espero que tenham gostado deste capitulo pequenino, só queria mesmo atualizar xD

Por favor votem e comentem, significa muito :)))


Btw, a história está quase a acabaaaaar :(

Any thoughts about that?



Love you all e até à proxima <3

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⏰ Última atualização: Jan 24, 2016 ⏰

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