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Era por volta de uma da manhã, estavamos na sala conversando após um dia cansativo no trabalho de todos nós, o pequeno Mike apenas dava aqueles "cochilos", que sabiamos que em alguns meses acabaria, a babá não dormia na nossa casa por isso estavamos a vontade.

A campainha tocou e nos entreolhamos, afinal, não estavamos esperando ninguém a aquela hora da madrugada, Jin se levantou e caminhou até a porta, voltando poucos minutos depois.

—S/n! —A voz já conhecida de Jackson, meu parceiro no trabalho, soou me fazendo olhar para trás.

—Jackson? O que faz aqui a essa hora?—Franzi o rosto.

—Boa noite gente—Ele ditou aos outros que responderam de volta.—Desculpa pelo horário, eu estou de plantão na delegacia hoje—Balancei a cabeça positivamente.—E acabei de receber um chamado, acharam outro corpo e como você é a perita responsável pelo caso, precisei te chamar, não tinha seu número então tudo que me restou foi seu endereço na ficha!

—Claro, eu entendo—Me levantei e ele me entregou uma pasta.

—Aparentemente essa é a vítima, eu recebi essas fotos do fotográfo da sua equipe que já está na cena, então revelei na delegacia e adicionei a pasta. —Ditou.

—Os ferimentos parecem ser os mesmos das outras vitimas—Ele balançou a cabeça assentindo.

—Pois é, e até agora, tudo nos leva ao tal Choi Seungmin, o cara que a última vitima que escapou viva denunciou.

—É mas ele não ficou preso porque não tinham provas o suficiente!—Suspirei frustrada e fechei a pasta—Quero esse cara sob custódia até amanhã de manhã! Vou iniciar um novo interrogatório.

—Mas ele não responde, vai dar as mesmas respostas, "não fui eu" "não abusei dela" "não matei essas mulheres." —Jackson cruzou os braços, parecia tão frustrado quanto eu.

—Vou fazê-lo falar, no último interrogatório ele demonstrou nervosismo, quero a vitima que escapou viva lá também, pergunte a ela se ela pode e se quer ver ele cara a cara, isso vai servir como gatilho, ele deixou uma falha nos crimes dele e a falha é essa garota sobrevivente, entenda uma coisa, Jackson, quando um cara desse tipo está se afogando, jogue mais água! —Devolvi a pasta para ele e subi para me trocar.

Vesti a farda novamente, peguei a arma e as chaves do carro, meu kit pericial já estava lá então não precisei de mais nada além do meu celular, desci novamente.

—Vai comigo?—Perguntou.

—Não, vou no meu carro, eu te sigo. —Ele concordou. —Eu volto logo, okay?—Ditei para Jeon.

—Não sairei daqui! —Ele sorriu e eu deixei um selar em sua boca, me despedi dos meninos e sai.

Naquela madrugada, cheguei a cena do crime, conversei com alguns vizinhos curiosos que estavam observando e conversei principalmente com quem havia feito o chamado para a policia.

O tal Choi foi "preso" novamente, na sala de interrogatório estavam presentes eu, Jackson, o delegado, Choi e seu advogado.

Tudo que fiz foi coloca-lo sob pressão, contei cada passo do que ele fez com aquelas mulheres, o que foi deixando ele cada vez mais nervoso, mostrei a ele um colar, joguei o verde nesse momento, ele guardava objetos de suas vitimas, e uma delas usava o mesmo colar que a irmã.

Então por mais que ele tivesse se livrado das provas, aquele colar o deixou nervoso, ele demonstrou que já havia visto um e começou a aumentar seu tom.

E quando o advogado tentou intervir a vitima viva foi trazida até a sala, foi no auge do seu nervoso, ao ver ela, que ele se entregou, dizendo que deveria te-la matado quando teve a chance.

𝑳𝒊𝒈𝒉𝒕 𝑰𝒏 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒂𝒓𝒌𝒏𝒆𝒔𝒔// 𝐽.𝐽𝐾×𝑆𝑁-𝟐° 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora