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Jeongin mantinha sua cabeça baixa enquanto voltava a seu apartamento. Seus dedos ficavam brancos por tanto apertarem as alças de sua mochila. Mais uma vez ele estava voltando triste.

Jeong destrancou a porta e se assustou quando viu Minho sentado no sofá de seu apartamento encarando a porta. — Onde você estava? Está tarde, você está congelando. — enrolou Jeongin em uma manta. — Pensei que tivesse acontecido algo. Por que chegou tarde?

Recuou. — E-eu fui a uma sessão com a Sharon. Me desculpe, eu deveria ter lhe avisado. — tirou seus sapatos ainda com o olhar atento de Minho sobre si. — Me desculpe, meu dia não foi muito bom. — limpou os olhos com suas mãos trêmulas. — Vá para sua casa. É injusto com você, com o seu namorado, é injusto que você durma aqui todas as noites e mal o veja.

— Você passou por uma sessão com a Mina? — sorriu. — Ela é a melhor que eu conheço. — segurou seu rosto. — Você está triste? O que aconteceu na faculdade?

Ele tirou seu blazer. — Houve um trabalho em grupo. Eu tive problemas desde o começo. Como você sabe, eu não sou alfabetizado desde a infância, então cometo muitos erros. — tirou a bota. — O trabalho consistia na história da moda. Meus colegas... Como dizer? Não me aceitaram muito bem no grupo. Eles disseram que eu só poderia ter meu nome no trabalho se fizesse tudo, a escrita e a leitura. — limpou o rosto. — Eu cometi muitos erros, a escrita estava horrível. Nossa nota foi menos de um.

Minho o olhou com pena e Jeongin o odiou por isso. — Querido, eu sinto muito. Eles não estão certos. Você fez seu melhor. — o consolou com palavras que se odiava por dizer. — Jeong, não chore. Não foi sua culpa. Não se sinta responsável por isso. O trabalho não deveria ter sido jogado em suas costas.

— Está tudo bem. Eu só preciso de um banho. Vá para sua casa. — sorriu fraco. — Você pode ir. — abriu a porta. — Boa noite, Minho.

Minho segurou o rosto de Jeong. — Eu não estou indo embora, então feche essa porta. Estarei dormindo aqui, feche essa porta. — limpou o rosto do homem de cabelos roxos. — Changbin virá dormir aqui. — sorriu. — Então não me diga que é injusto comigo e com meu namorado, pois ele está vindo aqui. — beijou seu nariz. — Você está liberando uma aura triste, tome um banho. Chore, se quiser, apenas não fique triste, querido.

Ele fechou os olhos e suspirou. — Obrigado, Minho. — abraçou o pequeno corpo do homem. — Eu... Somente espero não estar tomando seu tempo ou lhe atrapalhando.

— Você nunca irá me atrapalhar, Gin. — ficou na ponta dos pés para beijar seu rosto. — Você está tão alto, não era assim quando nos conhecemos. — Você cresceu tanto.

— Nós nos conhecemos quando tínhamos dez e onze anos, é óbvio que eu cresci. — sorriu pela primeira vez naquele dia. — Eu sei que você não perguntou, mas eu estou com um e oitenta e cinco.

Minho riu. — Você era minúsculo, um grão de arroz. Vivia naquela casinha de madeira do parque. Você era fofo, muito fofo. — beliscou sua bochecha. — Agora está mais alto que eu.

Jeong tentou sorrir. — Eu trabalhava na fábrica naquela época, mal tinha tempo para praticar atividades e crescer. — limpou seus olhos com mãos trêmulas. — Me desculpe... tocar nesse assunto ainda me traz memórias e me chateia.

— Ambos sabemos que já passou da hora de conversarmos, querido. — segurou seus braços. — Você está péssimo. — beijou seus antebraços. — Olhe para você, eu sinto falta de vê-lo sorrir. — forçou um sorriso. — Vamos, eu lhe darei um banho. — afrouxou a gravata do alto homem. — Me prometa que passará por sessões todos os dias. Eu te adoro Jeong. Procure ficar bem.

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⏰ Última atualização: Jul 22 ⏰

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