Louis é um ômega comum e levava sua vida de professor tranquilamente, até o dia em que salva uma filhote de ser atropelada e, a partir daí, toda a sua vida muda, quando conhece um alfa lobo puro dono dos mais belos olhos verdes do mundo.
[Fanfic sen...
Olá, borboletas! Aqui estou eu no primeiro capítulo dessa fic (de novo). Não tem nada de diferente aqui, além de algumas palavras específicas. Sendo assim, não vou atrapalhar vocês. Boa leitura!
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Aquele era apenas mais um dia normal, não havia acontecido nada demais, como em toda a semana que passara. Louis se sentia terrivelmente cansado, principalmente porque seu carro havia quebrado na quarta-feira e agora ele teria de andar da escola em que trabalhava até em casa e não era exatamente um caminho curto. A mochila em suas costas pesava e seus pés estavam doloridos pelas horas em pé à frente da sala de aula, e apenas em pensar na quantidade de provas que teria para corrigir até segunda... a mente dele iria explodir.
Era fim de tarde, Louis queria apenas poder tomar um banho e aconchegar-se em sua cama; não era fácil para ele, não era fácil para nenhum ômega, principalmente um ômega solteiro. Ter de dar aula em uma sala cheia de alfas adolescentes com os hormônios à flor da pele e ter de aguentar as piadas alfistas de seus colegas de trabalho era diariamente exaustivo, Louis esperava que um dia a sociedade evoluísse o suficiente para que os ômegas pudessem viver em paz.
Às vezes, Louis se sentia solitário. Ele morava só desde que mudara de cidade para fazer faculdade e deixara a pequena Doncaster para trás. Antes, ele morava com os melhores amigos, Liam e Zayn, mas agora que os tiveram de se mudar para outro bairro por causa do trabalho, há dois meses, o Tomlinson tinha ficado com a casa pequena só para si. Louis estava feliz por Liam e Zayn estarem felizes, mas ele não podia deixar de se sentir daquela forma, à noite, quando deitava em sua cama e não tinha ninguém para conversar.
Numa esquina, o ômega esperou pacientemente até o sinal para pedestres abrir, atravessando com calma enquanto pensava no que poderia fazer para resolver seu problema. O som da buzina de um caminhão o despertou quando já estava do outro lado e Louis virou a cabeça a tempo para ver a criança assustada no meio da pista, olhando fixamente para o veículo em alta velocidade que seguia em sua direção. Louis sentiu suas pernas travarem, segurando o fôlego antes de finalmente conseguir reagir.
A mochila que carregava em seus ombros estava no chão e Louis estava correndo na direção da garotinha, que parecia assustada demais para se mexer. Ele abraçou a garotinha, certificando-se de que a segurava firme antes de correr de volta para a calçada, caindo com ela no chão um pouco antes do caminhão passar por eles na pista, ainda buzinando e em alta velocidade. Louis ergueu um pouco o tronco, verificando se a criança estava ferida antes de se levantar. O ômega olhou em volta, procurando o responsável pela filhote, mas não parecia ter ninguém por perto, embora todos a sua volta os olhassem, sem fazer menção em ir ajudá-los.
Louis se levantou, tomando a mochila que estava perto e pendurando-a nos ombros outra vez, antes de se abaixar na frente da garotinha, que tremia e mantinha os olhos fechados. Ele tentou ser cuidadoso, pegando a filhote no colo e deixando seu perfume apenas um pouco mais forte, para acalmá-la. Louis levou a menina para a praça que havia ali perto, sentando-se em um dos bancos e sentando-a em seu colo. Os olhos dela ainda estavam fechados e seu corpo ainda estava trêmulo, então Louis passou a mão por suas costas, tentando acalmá-la e sentindo uma intensidade diferente vir do perfume dela, de jasmim.