Louis é um ômega comum e levava sua vida de professor tranquilamente, até o dia em que salva uma filhote de ser atropelada e, a partir daí, toda a sua vida muda, quando conhece um alfa lobo puro dono dos mais belos olhos verdes do mundo.
[Fanfic sen...
Olá, borboletas! Demorei, mas cheguei (todas as desculpas do mundo a vocês). Sem querer protelar mais, vamos ao capítulo logo. Boa leitura!
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Foi uma noite de sono um tanto quanto complicada para Harry, não apenas porque foi trabalhoso convencer Becky a ir dormir – e o alfa teve de ficar com a filha até que esta dormisse –, mas também porque a lembrança do cheiro gostoso e dos olhos ciano do ômega que estava a alguns quartos de distância voltavam sempre à sua memória, fazendo seu lobo querer rosnar e ir até o menor.
Mesmo assim, ele conseguiu tirar algumas horas de sono. Quando acordou na manhã seguinte, todos na casa pareciam ainda ressonar, ainda era cedo. O alfa se levantou de seu ninho quente e confortável, indo até o banheiro e olhando para seus próprios olhos verdes pelo espelho, acreditando que havia algo de diferente neles naquela manhã fria, o alfa suspeitava que, naquele ano, o inverno seria bem mais frio que o de costume.
Harry escovou os dentes e tomou uma ducha rápida, vestindo-se confortavelmente com um conjunto de moletom e decidiu tomar café da manhã. Ele saiu do quarto, dirigindo-se para o quarto de Becky, que era logo ao lado, abrindo a porta e sorrindo com a imagem da pequena ômega encolhida embaixo das cobertas. Harry andou até a filhote, sentando-se no ninho dela com cuidado para não acordá-la e deixou um beijo casto em sua testa, levantando-se e saindo, logo depois. Fechou a porta com cuidado, temendo fazer algum barulho.
Sons foram ouvidos no andar de baixo, então Harry entrou em alerta, porque por mais que ele tivesse dado um voto de confiança ao ômega, ele não deixava de ser um desconhecido. Com passos rápidos, logo estava à frente da porta do quarto em que deixara Louis dormindo; abriu a porta, suspirando aliviado ao vê-lo ainda ressonando baixinho, ele podia ouvir sua respiração calma e os batimentos vagarosos do coração alheio. Ouvir aquilo foi o bastante para acalmar seus instintos.
Ele voltou a fechar a porta, seguindo pelo corredor e descendo as escadas. Seguiu os sons até chegar à cozinha, vendo sua mãe mexendo em tudo, enquanto preparava o café da manhã. O alfa riu consigo mesmo, dona Anne nunca mudava, mesmo. O som de sua risada chamou a atenção da mais velha, que se virou para o filho com um sorriso doce nos lábios. Harry se aproximou de sua mãe, segurando o rosto dela com suas mãos e beijou sua testa.
"Bom dia, mãe."
"Bom dia, querido. Eu acredito que os outros ainda estão dormindo." A mulher disse, enquanto voltava a preparar o café; Harry cogitou ir ajudá-la, mas sabia perfeitamente que a mais velha o expulsaria dali se tentasse.
"Sim, eu fui verificá-los assim que levantei."
"Tudo bem."
Eles ficaram em silêncio, Harry pensou que receberia muitas perguntas sobre o ômega que dormia tranquilamente no andar de cima. Como líder da alcateia, precisaria conversar com todos e tranquilizá-los, mesmo que ele não conseguisse sequer cogitar que Louis poderia ser uma ameaça real a eles. Quando o café já estava pronto, Harry ajudou a montar a mesa e, depois da insistência da mais velha, resolveu deixar Becky dormir mais, afinal era sábado.
